Foto: Captura de tela/Instagra @walbervirgolino
O deputado estadual Walber Virgolino (PL) adotou um tom mais ameno ao falar sobre o comunicador e ex-aliado político, Nilvan Ferreira, nesta terça-feira (25). Após semanas de críticas públicas, o parlamentar afirmou durante entrevista à rádio Correio 98 FM que não possui desavenças pessoais com Nilvan e reforçou que suas divergências são exclusivamente políticas.
“Não tenho nada pessoal contra Nilvan. A minha irresignação é política, por todas as condutas perpetradas ao PL na eleição passada e em relação à minha campanha lá em Cabedelo. Não vai ter nenhum tipo de ação minha no sentido de constrangê-lo. Eu sou um cara educado, sou bem criado, e tenho a postura de homem, e assim vai ser”, afirmou.
Apesar da trégua no tom, o deputado cobrou uma união efetiva do campo da direita e afirmou que Bolsonaro precisa de aliados comprometidos.
“União oportunista, união onde só um ganha, isso não é união. O que o Bolsonaro está precisando agora são de guerreiros, de pessoas que, de forma efetiva, defendem os interesses dele e o que ele defende aqui fora. Ele precisa que a gente cobre de Hugo Motta a anistia, precisa que nós cobremos dos senadores que hoje estão no mandato e os deputados federais, que aprovem a anistia no Congresso”, destacou.
Walber também pediu uma postura mais clara na defesa das pautas da direita e criticou quem mantêm discursos fortes nas redes sociais, mas agem de forma diferente na prática.
“Estamos precisando que as pautas da direita sejam, de forma efetiva e clara, defendidas. Está defendendo, falando de Alexandre Moraes, Lula, em rede social, sem ações concretas na prática, isso não adianta de nada. O que o Bolsonaro está precisando é que sejamos Bolsonaro”, enfatizou.
Por fim, o deputado fez um chamado público para que lideranças conservadoras adotem coerência entre discurso e posicionamento político.
“Tô falando pra mim também: chega de discurso de internet, de live, chega de tá falando de Alexandre Moraes, de Lula, da boca pra fora, e tá aqui apoiando Cícero Lucena, apoiando João Azevêdo, apoiando pessoas que tentam destruir o projeto de Bolsonaro aqui na Paraíba e destruir a direita conservadora. Eu sou direita. Se a direita acabar, eu também acabo”, concluiu.
As falas de Walber ocorrem após o primeiro encontro público com Nilvan, ocorrido durante o fim de semana em João Pessoa, na manifestação contra a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
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