Metade da bancada da Paraíba vota a favor de Temer; cinco votaram pela investigação e um esteve ausente; veja como cada um votou
Dos 12 deputados federais que representam a bancada da Paraíba no Congresso Nacional, metade votou para livrar o presidente Michel Temer (PMDB) de ser investigado pelo crime de corrupção passiva, em votação acalorada, nesta quarta-feira (02).
Benjamin Maranhão (SD), Efraim Filho (DEM) e Rômulo Gouveia (PSD), que não haviam divulgado o voto, se juntaram aos deputados Aguinaldo Ribeiro (PP), Hugo Motta (PMDB) e André Amaral (PMDB) na tropa de choque para blindar o peemedebista.
Já no caminho inverso, os deputados federais Luiz Couto, do PT, Pedro Cunha Lima (PSDB), Veneziano Vital (PMDB), Damião Feliciano (PDT) e Wellington Roberto (PR), votaram pela admissibilidade da investigação do presidente pelo Supremo.
O único ausente foi o deputado federal Wilson Filho (PTB). Ele não havia antecipado qual seria seu voto.
O presidente conseguiu mais de 235 votos favoráveis e agora, com a base fortalecida, deve começar a emplacar as reformas que tanto sonha. A tributária e a da previdência já se encontram na agulha e devem, mais uma vez, mexer com vários direitos do trabalhador.
A fatura dos deputados deve ser sentida apenas no pleito de 2018, quando a maioria volta às ruas para pedir votos. Só o resultado do próximo pleito é que poderá dizer se eles foram aprovados como representantes do povo, ou se decepcionaram e não merecem uma nova chance.
VOTO A VOTO
Agnaldo Ribeiro – SIM
André Amaral – SIM
Benjamin Maranhão – SIM
Damião Feliciano – NÃO
Efraim Filho – SIM
Hugo Motta – SIM
Luiz Couto – NÃO
Pedro Cunha Lima – NÃO
Rômulo Gouveia – SIM
Veneziano Vital – NÃO
Wellington Roberto – NÃO
Wilson Filho – AUSENTE
Aguinaldo Ribeiro (PP): “Voto com o relator, voto sim”.
Quando do encaminhamento da votação, como líder da bancada do governo, Ribeiro disse que o pedido contra o presidente era “afoito e premeditado”, baseado em “indícios frágeis”.
“Virou brincadeira mexer com a honra das pessoas”, acrescentou.
André Amaral (PMDB): “Não é hora de ter medo. É hora de ter coragem para encarar os desafios que a vida pública impõe ao jovem. Eu poderia fazer aqui um voto eleitoreiro, mas o meu voto é de responsabilidade e pautado na juridicidade da denúncia, que é inepta, ineficaz e não traz nenhum bem para a sociedade. Pelo contrário. A busca da verdade real acontecerá em 2019, quando o presidente vai poder ser julgado”.
Benjamin Maranhão (SD): “Eu ouvi muitos argumentos em defesa da democracia, das diretas já. Mas não é isso que nós estamos votando. Nós estamos votando o acatamento da denúncia do presidente da República, que seria o seu afastamento por 180 dias. Falar em eleições diretas é hipocrisia e demagogia. O meu voto é acompanhando o voto técnico que foi aprovado na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Voto sim”.
Damião Feliciano (PDT): “Acompanhando a orientação do meu partido, o meu voto é não”.
Efraim Filho (DEM): “Voto sim, com o relator”.
Hugo Mota (PMDB): “Voto sim, senhor presidente”.
Luiz Couto (PT): “Em respeito ao povo paraibano que quer o ´fora Temer´ e ´diretas já´, esse presidente corrupto, que está a serviço do mercado, que é destruidor de direitos, votamos não ao relatório”.
Pedro Cunha Lima (PSDB): “A lei deveria valer para todos. Infelizmente, ainda não vale. Ainda que derrotado, voto sim à investigação; não ao relatório”.
Rômulo Gouveia (PSD): “Voto sim ao relatório”.
Veneziano (PMDB): “Eu voto contrariamente ao relatório”.
Wellington Roberto (PR): “Com todo respeito ao meu partido, que fechou questão para votar sim, eu não posso deixar de reconhecer os milhares de votos dos paraibanos que me mandaram para poder representá-los aqui na Câmara. Dessa forma eu voto não ao relatório e já me antecipo contra a reforma da previdência, que prejudica o trabalhador brasileiro”.
PB Agora
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