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Vereadores de Campina Grande trocam acusações após proibição de acesso para vistoria em reservatório da Cagepa

Foto: Josenildo Costa / CMCG

A proibição de vereadores de Campina Grande acessarem o reservatório R9 da Cagepa, onde tentavam realizar uma vistoria nesta quarta-feira (26), foi tema de um embate entre parlamentares na Câmara Municipal da cidade. O episódio gerou troca de acusações entre representantes da situação, oposição e motivou esclarecimentos por parte da própria companhia de abastecimento.

O líder do governo Bruno Cunha Lima na Câmara Municipal, vereador Alexandre do Sindicato (União Brasil), acusou a direção da Cagepa de tentar “maquiar” o reservatório após a tentativa de visita surpresa.

“O fator surpresa já foi perdido. Eles estão maquiando a unidade. Nós vimos isso pelo vídeo que eu mostrei, que há uma verdadeira correria para maquiar a unidade e dizer que está tudo bom”, criticou Alexandre durante entrevista à rádio Correio 98 FM.

Do outro lado, o líder da oposição, vereador Anderson Pila (PSB), reconheceu que o acesso precisa obedecer protocolos técnicos, mesmo sendo um equipamento público.

“Apesar de ser um órgão estadual, eu concordo que pode ser também danificado pelo vereador. Isso é uma opinião própria minha, que pode ser. Agora a gente tem que respeitar o trâmite”, avaliou Pila.

Diante da repercussão, o presidente da Cagepa, Marcus Vinícius, defendeu que as visitas à unidade podem ocorrer normalmente, desde que sigam regras básicas de segurança e organização.

“De forma organizada, é perfeitamente possível fazer visita à instalação da Cagepa, desde que a gente tenha limite de acesso a pessoas. Agora você chegar como foi feito ontem, sem aviso, de forma bruta, com um aparelhamento de vídeo, qual é a intenção? É para fazer uma vistoria? Se for uma vistoria, todos ali, quem é o técnico que vai acompanhar?”, questionou o gestor.

Após os vereadores terem sido impedidos de realizar a vistoria no reservatório, a mesa diretora da Câmara Municipal de Campina Grande emitiu uma nota oficial. O documento criticou a postura da direção da companhia e afirmou que os parlamentares possuem competência constitucional e legal para fiscalizar estruturas operadas pela CAGEPA dentro do território do município, mesmo que a empresa seja vinculada ao Governo do Estado.

PB Agora

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