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Vereador governista questiona presidente da CMCG e clima fica tenso

O clima na Câmara Municipal de Campina Grande anda tenso. Três vereadores, se recusaram a tomar posse na Mesa Diretora da Casa, deixando transparecer que não estão satisfeitos com a presidente do Legislativo, a vereadora Ivonete Ludgério (PSD). O vereador Márcio Melo (PSDC), confirmou essa situação

Em entrevista nesta quarta-feira, 23, Márcio, que não tomou posse ainda como 1° secretário da Mesa, afirmou que o Regimento diz que ele tem até a primeira sessão para tomar posse, ou seja, até o dia 5 de fevereiro, o que contradiz a fala da presidente da Casa, Ivonete Ludgério (PSD), que anunciou uma nova eleição da Mesa Diretora, para substituir os cargos de vereadores que ainda não tomaram posse.

O vereador, primo do prefeito Romero Rodrigues (PSDB), afirmou que não há nenhum ponto no Regimento Interno da Câmara Municipal de Campina Grande sobre a realização de uma nova eleição da Mesa Diretora, para substituir os cargos de vereadores que ainda não tomaram posse.

Márcio frisou que Ivonete estava ciente de que ele não estaria no dia 1° de janeiro último para tomar posse, bem como sobre a questão dele pensar se irá ocupar o cargo ou não.

Márcio, junto com os vereadores Sargento Neto (PSDC) e Saulo Germano (PSDC), estão questionando a função e os deveres dos secretários da Mesa, afirmando que o cargo não contribui com a administração da Casa.
O vereador também questionou a decisão da presidente Ivonete em cortar vários gastos da Câmara, incluindo as linhas telefônicas dos vereadores, afirmando que ninguém foi contatado sobre a questão.

– Não admito você tomar medidas sem convocar o colegiado. Ela tomou decisões e não consultou os vereadores. Eu sou até a favor, mas tem que ser conversado. Eu não vivo numa ditadura. Tenho que dizer o que sinto. O que eu estou sentindo é o seguinte: você toma uma decisão e os outros acatam, quem não acatar será punido. Todo vereador tem uma estrutura de gabinete, tem seus assessores. Hoje, na regra que está lá, se você não concordar vai ter menos 10%, menos 20%, menos 30%. Soubemos por aquela coletiva que a presidente deu que iria cortar. Se você administrou dois anos que com aquele orçamento, que sempre vem subindo, porque agora chegou essa crise que tem que acabar com tudo? – questionou.

Ele disse que se fosse presidente estaria perto dos vereadores e escutando todo mundo.

“Essa é a obrigação de um presidente. Ele tem que ser um maestro, para que a orquestra toque de acordo. Tenho conversado diariamente com os vereadores e eles têm dito que estão chateados com essa forma”– reprovou.

Renúncia – Com o mesmo pensamento, o vereador Sargento Neto (PRTB) anunciou que renunciará o cargo de secretário da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Campina Grande (CMCG).

– Passei dois anos como segundo secretário da mesa, mas nestes últimos dias chegou ao conhecimento que o terceiro vice-presidente e terceiro secretário não foram incorporados tanto no regimento interno, quanto na Lei Orgânica do município. Praticamente deixa uma dúvida nessa questão da reeleição da mesa. Se eu passei dois anos em uma mesa aonde não tem autonomia, não tem autoridade e o poder está concentrado exclusivamente na presidente pra que no segundo biênio ter tanta gente em uma mesa se, infelizmente, os que compõe a mesa não estão servindo para nada? – disse Neto.

 

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