O vereador Miguel Rodrigues (PPS), anda se estranhando com o presidente da Câmara Municipal de Campina Grande, Pimentel Filho (PROS). Ele declarou estar sendo desrespeitado na Casa e vivendo um momento de muita apreensão no plenário, visto que todas as suas propostas e projetos são mal questionados. “Eu não estou sendo respeitado como vereador, como colega”, diz o parlamentar.
Durante a sessão desta quinta-feira, 24, ele subiu à tribuna e fez duras críticas ao colega, revelando ainda que está sendo perseguido por ele. Miguel comparou os gestos de Pimentel com os da época da ditadura.
Em um desabafo, Miguel disse sentir-se como um operário sendo mal observado pelo patrão. Durante entrevista, ele diz que se sente desconfortável com a forma que é tratado pelo presidente da casa o vereador Pimentel, que tem levantado o tom da voz com o vereador Miguel durante sessões na câmara.
“Eu sou vereador do mesmo jeito que o presidente, o mesmo direito que ele tem eu tenho. Não baixo a cabeça pra ninguém, eu não tenho medo de ninguém e eu sou tratado da forma como me tratam. Eu só quero ser respeitado para poder dar resposta aos que votaram em mim e aos que não votaram, mostrar o resultado do meu trabalho”, conclui o vereador.
Na última sexta-feira, o vereador voltou a criticar Pimentel e mandou um recado claro e direto ao presidente. “Não aceito ser gritado, me respeite. Não quero dinheiro, não quero cargo, eu só quero que ele me respeite, assim como todos os vereadores que fazem parte da Câmara exigem”, disparou.
Professor Miguel afirmou que a gestão de Pimentel à frente do legislativo é totalmente diferente da de Nelson Gomes Filho (PRP). “Com Nelson eu vivi uma lua de mel. Eu era respeitado, meus projetos eram apreciados como o dos outros, tínhamos um companheiro, mas com Pimentel eu me sinto perseguido”, frisou.
O vereador foi ainda mais além e declarou que o temperamento de Pimentel e o seu modo de falar com os parlamentares da Casa Félix Araújo, foi motivo de uma reunião entre os vereadores na casa de um deles.
PBAgora
