Além da queda, o coice. O ditado popular reflete bem a realidade que está sendo vivenciada pelo deputado federal Veneziano Vital do Rêgo, do PMDB.
É que depois de ter sido comunicado de sua suspensão das atividades partidárias, em qualquer âmbito da agremiação, o peemedebista avisou que decidirá sobre seu futuro partidário apenas em março do ano que vem.
A decisão, todavia, parece já desagradar a cúpula nacional, que acreditava que, com a retaliação, Veneziano decidiria, de livre e espontânea vontade, sair do partido. Nos bastidores, especula-se que já está sendo tratada a possibilidade de expulsão do parlamentar da sigla, mesmo após seus 14 anos de filiação.
Veneziano não escondeu a mágoa com a legenda e revelou que, apesar de anunciada, não acreditava que o PMDB colocaria em prática as punições outrora publicadas.
“Para mim foi surpreendente, por mais que o PMDB e sua executiva nacional tivesse anunciado que haveria de punir aos que levantassem suas vozes contra os interesses do presidente Temer, eu imaginava que o PMDB não iria se apequenar. Além de ser desnecessário, descabido, é autoritário. É um ato que vai de encontro ao que o PMDB, e sua história pregava, que era a liberdade do antagonismo e das divergências. Tudo aquilo que o PMDB defendia se estraga em gestos dessa natureza. Eu acreditava que o PMDB faria uma catarse, iria se reposicionar”, disse.
Vené afirmou que está trabalhando a ideia de mudança de legenda, sobretudo por conta da punição sofrida e ratificou que não se arrepende, em momento algum, de ter se posicionado favorável em prol da investigação de denúncias de corrupção passiva que pairam sob o presidente Michel Temer (PMDB).
“A gente está digerindo esse fato, constrangido e entristecido e indignado com esse comportamento, mas com a tranquilidade de saber que não há motivos para arrependimentos. Votamos conscientemente. Votamos pela investigação e não contra a pessoa do presidente. Em relação a saída do PMDB, é uma decisão que só pode ser tomada em março do próximo ano, mas não vou negar que esse fato deixa marcas, é doloroso. Estou nessa casa há 14 ano”, desabafou. A entrevista de Veneziano foi concedida ao programa Rádio Verdade, da Arapuan FM.
PB Agora
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