Como o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) sinalizou, durante a campanha, que teria vários militares no seu ministério — ele próprio é capitão reformado e seu vice, general —, as Forças Armadas vem ganhando protagonismo no futuro governo nunca visto no período democrático do país, já são oito indicados para sua gestão. Quem usou suas redes sociais para criticar a quantidade de militares na gestão Bolsonaro foi a jornalista paraibana Rachel Sheherazade, que destacou que a gestão do futuro presidente mais parece uma junta militar.
“Já são oito militares que atuação no governo Bolsonaro, todos de patente mais alta que a dele. O capitão pode indicar mais milicos. Isso é um governo civil ou uma junta militar?”, indagou a jornalista pelas suas redes sociais.
Nessa terça-feira (27) Bolsonaro disse a um jornal de São Paulo: “Quando o PT escalava terrorista, ninguém falava nada”.
Apesar de ser capitão, o presidente será o comandante supremo das Forças Armadas. No núcleo da Defesa, no entanto, a expectativa é de que a corporação continuará prestando o serviço de contribuir com a expertise na engenharia, ciência e tecnologia, e de manter as missões operacionais.
“A instituição tem credibilidade junto à população. Leva água para 4 milhões de nordestinos, atende à saúde na Amazônia. E a geração que foi formada vem de outro ambiente, mais conciliador. Não há espaço para os militares participarem de um regime totalitário. Esse risco é inexistente”, assegura um alto-comandante do Exército.
Redação
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