Os senadores José Maranhão (PMDB) e Raimundo Lira (PMDB) comentaram em entrevista a rádio Correio nesta quinta-feira (01) sobre a matéria que foi aprovada pela Câmara dos Deputados sobre as medidas contra corrupção e que agora vai tramitar no Senado. Eles revelaram que são contra o que foi aprovado e que se ela não tiver modificações e amplo debate continuaram contra a matéria.
Segundo Maranhão, ele não sabe a motivação que o senador Renan Calheiros (PMDB) teve para pedir urgência na votação da matéria, mas que agora que isso foi derrubado, haverá mais tempo para debate e análise das alterações que devem ser feitas para adequar o documento ao anseio da população que foi quem pediu pela lei.
Maranhão disse ainda que a matéria deve seguir para a CCJ- Comissão de Constituição e Justiça e que não deve passar da maneira que chegou no Senado.
“Qualquer previsão é prematura. A matéria virá até nós para ser analisada. Na sessão da próxima quarta ela deve tramitar na CCJ. Em relação a Renan, eu não sei o que se passa na cabeça dele e não tenho bola de cistal para saber qual a razão da urgência, mas o plenário votou contra e se eu estivesse lá também teria sido contra”, explicou.
O senador Raimundo Lira também comentou. Ao contrário de Maranhão, que não estava no plenário por motivo de saúde, Lira votou contra a urgência da votação da matéria e revelou que seguirá votando não se caso não haja a volta ao projeto original ou a uma mudança que não afete os interesses da população.
“Não era o momento de um projeto desse chegar para votação no Senado com menos de 24 horas sem amplo debate. Eu votei contra a urgência. É uma matéria muito sensível e exige um estudo profundo e até audiências públicas para que o Congresso exerça seu dever e não podem votar a toque de caixa. Se permanecer como está eu voto contra”, esclareceu o senador Lira.
PB Agora
