O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está decidido a manter no Brasil o ativista italiano Cesare Battisti, cuja extradição foi decidida semana passada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por cinco votos a quatro. O Supremo, no entanto, decidiu depois que caberá a Lula a palavra final sobre o assunto. O desafio para o presidente, agora, é encontrar um dispositivo legal que permita a permanência de Battisti, revela reportagem de Chico de Gois na edição do GLOBO desta segunda-feira.
A condição de refugiado político está praticamente descartada. A ideia é esperar a polêmica esfriar e anunciar a decisão por meio do Diário Oficial da União, sem alarde.
Lembre: Acusado de quatro assassinatos nos anos 70, Battisti foi condenado a prisão perpétua na Itália
Na viagem que fez a Roma, semana passada, Lula conversou com o primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi sobre o caso. Ouviu dele, de acordo com membros da comitiva brasileira que acompanharam o presidente, que a amizade entre os dois países continuará a mesma, quer Battisti seja extraditado ou permaneça no país. Na avaliação da comitiva brasileira, o impasse maior está entre as esquerdas italianas que, segundo esses interlocutores, teriam “contas” a acertar com Battisti.
O Globo
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