Categorias: Política

Segurança terá reforço em 14 estados durante eleições no domingo

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 Após o assassinato do candidato a prefeito de Itumbiara (GO), José Gomes da Rocha (PTB), na tarde de quarta-feira, durante uma carreata na cidade — ele foi enterrado ontem e a prefeitura da cidade decretou luto oficial de três dias —, as autoridades federais resolveram adotar medidas para tentar diminuir a violência na campanha eleitoral. O ministro da Defesa, Raul Jungmann, anunciou o envio de tropas federais para os locais mais críticos. E o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, informou que a Polícia Federal acompanhará as investigações em Itumbiara, distante 409km de Brasília.

Depois de se reunir com o presidente Michel Temer, Jungmann disse ontem que as Forças Armadas atuarão com 25 mil militares da Marinha, Exército e Aeronáutica em 408 localidades, de 14 estados. O efetivo será destinado ao primeiro turno das eleições. Segundo Jungmann, a demanda pelo efetivo está “um pouco acima da média”, e pode ser reforçado de acordo com a demanda da Justiça Eleitoral. “De qualquer sorte, ela (a demanda) é móvel, mas definida pela Justiça Eleitoral. É quem arca com essa questão”, disse. Segundo o Ministério da Defesa, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disponibilizou cerca de R$ 25 milhões para a operação.

Já o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, chegou à Goiânia no fim da manhã de ontem, para visitar o vice-governador de Goiás, José Eliton (PSDB), que ficou ferido no atentado. “A investigação é conduzida por uma força-tarefa das polícias Civil e Militar de Goiás. Pelo que apuramos até agora, esse fato é um ponto fora da curva. Um fato lamentável. Solicitei que o diretor da Polícia Federal desse todo o apoio necessário à Secretaria de Segurança Pública de Goiás. Estamos com três delegados e quatro equipes da Polícia Federal em Itumbiara”, destacou.

O ministro da Justiça confirmou que as equipes da PF permanecerão no município goiano até domingo. “A princípio, a investigação continua sendo conduzida pela Polícia Civil de Goiás, mas com o apoio da PF. Se ficar comprovado algum crime político ou eleitoral, pode haver o deslocamento de competência. Mas sempre em parceria com as polícias locais”, disse Moraes.

Redação

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