A Secretaria de Imprensa da Presidência do Senado colocou no site da Casa, na última sexta-feira, um documento com respostas às acusações feitas contra o senador José Sarney (PMDB-AP). Intitulado “A verdade”, a assessoria de Sarney afirma que o documento é “a consolidação dos argumentos e provas que respondem às acusações e corrigem as injustiças perpetradas contra o presidente do Senado”.
“É uma manifestação de respeito a todos os brasileiros e o contraditório às denúncias que, por incansável repetição, sobreviveram a seis meses de linchamento moral. Por mais que esclarecesse, por mais documentos que apresentasse para ratificar seus argumentos, a defesa do presidente do Senado sempre foi negligenciada, prevalecendo as acusações, todas elas baseadas apenas em recortes de jornais que, por decisão do Supremo Tribunal Federal, não constituem prova”, afirma a introdução do documento.
O texto começa citando mudanças feitas na atual administração, como a substituição de diretores, abertura de sindicâncias e a contratação da Fundação Getúlio Vargas (FGV) para a promover uma reforma administrativa.
O documento volta a citar uma tabela já apresentada em Plenário por Sarney, segundo a qual o maior número de atos secretos – decisões que não receberam publicidade – não foi em sua gestão.
Sarney também nega irregularidades na contratação de Henrique Dias Bernardes, namorado de sua neta, para o Senado. Para ele, “não há nepotismo” na sua relação com Bernardes. O documento também afirma que as escutas telefônicas em que o filho do presidente da Casa, Fernando Sarney, pede para que Sarney interfira em favor de Bernardes não falam, em momento algum, de atos secretos.
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