Trata-se do empresário Erik Marinho, suplente do senador Efraim Filho (União Brasil), o nome acusado pela Polícia Federal de atuar na ocultação de patrimônio pertencente a Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”. A acusação resultou na imposição de medidas cautelares determinadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
A decisão foi proferida pelo ministro André Mendonça, que acolheu representação da Polícia Federal. Entre as medidas impostas a Erik Marinho estão o uso de tornozeleira eletrônica, a proibição de deixar o país e a entrega do passaporte às autoridades.
Segundo a investigação, Erik Marinho não chegou a exercer o mandato de senador, apesar de figurar como suplente desde 2023. O senador Efraim Filho, por sua vez, não é investigado nem possui qualquer envolvimento com as fraudes apuradas pela PF, sendo citado apenas em razão da relação de suplência.
Erik Marinho é natural de Chapadinha, no Maranhão. De acordo com informações da revista Veja, as apurações indicam que a esposa dele, Joelma Campos, é proprietária de uma empresa de aviação e mantém uma aeronave registrada em seu nome. Parte das cotas do avião pertenceria ao “Careca do INSS” e teria sido alienada por Erik, segundo a Polícia Federal.
As investigações também apontam que o senador Weverton Rocha (PDT-MA), alvo de mandado de busca e apreensão nesta quinta-feira (18), aparece em registros fotográficos anexados aos autos da PF se dirigindo à mesma aeronave utilizada por Erik Marinho e pelo “Careca do INSS”.
Redação








