Ruy defende intervenção imediata no transporte público de João Pessoa

O caos no transporte público de João Pessoa e os benefícios dados apenas aos empresários do segmento voltaram a ser criticados pelo deputado federal Ruy Carneiro. “Além das linhas reduzida e ônibus sucateados, passageiros agora estão tendo que conviver com veículos infestados de baratas. Isso é o cúmulo do absurdo”, denunciou o parlamentar.

Ruy ainda questionou a falta de cuidado com a população e os diversos benefícios que a Prefeitura tem dado as empresas que atuam no segmento. “Temos visto a passagem aumentar, as empresas receberem incentivos fiscais, mas para população a situação está cada dia pior. Esse modelo ultrapassado coloca em risco a vida das pessoas e é um desastre para mobilidade urbana e para economia da nossa capital. É preciso ter coragem para intervir nesse formato, que só traz privilégios para os empresários. Outras cidades comprovaram que é possível enfrentar o problema, romper com velhos contratos e melhorar o serviço”, defendeu.

Vários registros de vídeos divulgados recentemente nas rede sociais revelam essa realidade. “Ônibus da linha 5.100 cheio de lixo. Eles falam que fazem a higienização quando o carro saem da garagem, mas é um festival de baratas”, registrou um passageiro que não quis se identificar.

O comerciante Alberto Beto reclamou do mesmo cenário. “Ando sempre de ônibus na linha 601. Tem um criadouro próprio de baratas. Já o sucateamento não é de hoje. Nas ruas, pontos abandonados, um caos, total descaso com os passageiros, que ainda pagam 5 reais numa passagem”.

Outro relato semelhante foi de Glória Maria. “Sou de Brasília e agora estou morando em João Pessoa. Nunca pensei que veria algo tão sujo e porco com os ônibus da cidade. Você está sentado na cadeira da janela e quando olha pro lado tem uma barata do lado da sua cara”, desabafou.

Apesar do aumento das tarifas, a população continua convivendo com outros diversos problemas. Os mais frequentes são os longos períodos de espera nas paradas, ônibus lotados e sucateados, redução das linhas e a falta de acessibilidade.

Assessoria