Ricardo se reúne com a militância em Campina e afirma que Veneziano reúne as melhores condições para ser Governador da PB

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O pré-candidato ao Senado pelo PT, ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PT), participou na manhã desta quinta-feira, 03, de uma roda de conversa com militantes petistas, oportunidade quando discorreu sobre vários temas, a exemplo da conjuntura política atual no Brasil e no mundo, as eleições 2022.

Antes da conversa, Ricardo concedeu entrevistas à imprensa.

Presenças no evento, de militantes do PT na cidade e na região, de representantes de entidades do sertão e do brejo, do vereador campinense Anderson “Pila”; do suplente de vereador Galego do Leite; do presidente do MDB Jovem do Estado, Rique Peres; do ex-candidato a prefeito pelo PSOL, Olímpio Rocha, entre outros.

Antes da fala de Ricardo na roda de conversa, as pessoas presentes puderam usar da palavra e todos manifestaram apoio ao nome do pré-candidato ao Governo pelo MDB, Veneziano Vital do Rêgo e da mesma forma à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República.

FALA DE RICARDO – O primeiro tema abordado pelo pré-candidato foi o processo de privatização da Eletrobras (Chesf), que Ricardo afirmou ser contra e assumiu que terá, caso eleito Senador, uma postura de defesa da soberania nacional e das empresas públicas.

Em relação à Cagepa, Ricardo criticou o contrato que está sendo negociado pelo Governo da Paraíba com o BNDES: “É lamentável que João esteja traindo a categoria urbanitária. Ele esteve neste mesmo sindicato que hoje estou, durante a campanha, e disse aos funcionários da Companhia que não iria nem vender a Cagepa e nem iria estimular contratos de PPP’s. Agora ele muda seu discurso e faz um contrato com o Banco, às escuras, sem ouvir a sociedade. Será um prejuízo tremendo para o povo paraibano, notadamente aos municípios pequenos que dependem do chamado subsídio cruzado das cidades maiores e que garante o abastecimento de milhares de pessoas por toda nossa Paraíba”.

Ricardo Coutinho lembrou que à época quando esteve à frente do Governo da Paraíba, recebeu lideranças sindicais do momento urbanitário no Palácio da Redenção e assumiu publicamente a decisão de não privatizar a Cagepa: “E fiz isso porque entendo que a água não é mercadoria. É um bem universal que não pode ser negociado. O Brasil faz o inverso do que muito está se fazendo mundo afora. Paris não permitiu a entrega dos serviços de água ao capital privado. Em muitos Países essa questão foi revista”.

POLÍTICA – Perguntando da motivação que lhe levava a ser candidato ao Senado, Ricardo disse recebeu o estímulo e pedido do próprio Lula: “O Presidente Lula, das vezes que conversamos pessoalmente, me convidou para ser seu candidato ao Senado na Paraíba. Aceitei e vou seguir na fé em Deus que serei eleito”.

PROCESSOS – Sobre os processos judiciais que poderiam prejudicar sua candidatura mais à frente, Ricardo disse que vai enfrentá-los de cabeça erguida: “Fui e estou sendo vítima da ação de alguns membros do Ministério Público, aliados da Operação Lava-Jato, que querem tão somente me tirar da política por ser aliado do Presidente Lula. Não existe uma só prova de que subtraí algo do Estado. Eu desafio que apareça só uma pessoa, empresário, seja quem for, que prove que tirei algo do erário público em meu benefício. O que tenho de patrimônio é compatível com meus mais de 30 anos de vida pública”.

GOVERNO JOÃO – Na avaliação de Ricardo, o Governo João Azevêdo colocou o Estado numa situação de caos: “O atual governador não tem votos porque ele não fez por onde ter votos. Ele parou a Paraíba. Isso não é possível. Ele resgata a velha política e faz com que esses atores passem a mandar em qualquer área onde são votados. O Estado que vinha com todos os seus indicadores sociais, econômicos e humanos num crescente, com todas as suas políticas públicas também num crescente, esse Estado começou a cair, a exemplo da segurança pública, com aumento da criminalidade, acabou com o Gira Mundo, o Orçamento Democrático, o Pacto pelo Desenvolvimento Social que articulava os municípios, a inclusão da educação. Onde você olha o estrago está feito. João não tem visão de estadista”.

Sobre a pré-candidatura de Veneziano ao Governo da Paraíba, Ricardo disse que ele tem todas as condições de ser o próximo governador: “Veneziano tem o meu modesto apoio e principalmente do Presidente Lula. João nada fez por João Pessoa e nem por Campina. E isso vai ter um peso político muito forte. O atual Governo pegou 127 obras em andamento e parou todas, desempregou as pessoas. Pegou o Estado com todas as faturas pagas e pagou de dinheiro livre, R$ 500 milhões. É muita coisa. Ele pegou um Estado ajustado e usa a Pandemia para enganar o povo. Muito dinheiro entrou nesse período e pouco ou quase nada se fez voltado ao bem comum dos Paraibanos. Portanto, Veneziano reúne a melhor condição de governar a Paraíba, pela experiência e pela honestidade enquanto homem público”, finalizou Ricardo Coutinho.

Redação

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