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Ricardo Coutinho fala de trabalho a frente da Fundação João Mangabeira e sobre futuro político

O ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho assume neste  mês, a presidência da Fundação João Mangabeira, que é o braço formador e fomentador de políticas públicas do PSB. Colocar a Fundação nos grandes debates nacionais e levar as experiências bem-sucedidas dos governos do PSB nos estados para esse debate, será sua principal missão. O Programa Paraíba Unida Pela Paz, implementado por seu governo, e o Pacto Pela Vida, realizado em Pernambuco nos governos de Eduardo Campos, assim como as ações de Renato Casagrande no Espírito Santo, são exemplos de programas implementados por governantes do PSB que serão levados como exemplos de políticas públicas a serem espelho para o país.

 

“Nós apreendemos uma média de mais de 10 armas por dia. A Paraíba foi o único Estado do Brasil que reduziu durante sete anos consecutivos o número de homicídios. É a maior, mais longeva, o maior período ano após ano de redução do número de homicídio. Em 2010 nós tínhamos 1.600 e vamos terminar esse ano abaixo de 1.200. A Paraíba tem muito a ensinar sobre isso”, ressalta.

 

O Cidade Madura (condomínio fechado para idosos), o Gira Mundo para professores e o Pacto Social pelo Desenvolvimento Social, são outras políticas públicas que serão levadas às discussões no âmbito da FJM.

 

Ricardo ressalta este último, como de fundamental importância para descentralizar as políticas públicas em parcerias com os municípios, que garantiram na Paraíba, redução da mortalidade infantil fazendo o Estado sair da antepenúltima maior taxa no Nordeste para a menor. Com relação à renda familiar do trabalho, a Paraíba saiu do 70 para o primeiro lugar e o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) foi o maior do Nordeste e um dos maiores do Brasil.

 

“Isso tudo é fruto de políticas públicas que melhoraram as condições de vida da nossa população. Em 2010, os índices de detecção das quatro principais doenças cardiovasculares congênitas da Paraíba eram semelhantes ao de países da África e hoje são semelhantes aos da Europa, porque o Poder Público diagnosticou, tratou e curou. Portanto, a Fundação João Mangabeira vai ter um olhar para isso”, explicou.

 

Ainda segundo Ricardo, juntamente com outras instituições, a FJM vai também debater temas importantes para o Brasil, como a democracia, que segundo ele, é fundamental não só no Brasil, como no mundo.

 

Futuro politico – O governador Ricardo Coutinho diz que ainda não pensa em futuro político, se ainda terá uma carreira política e disputará eleições. Ele alega que não precisa de mandato para fazer a boa política e que não parou para pensar sobre disputas futuras, vislumbrando, além do trabalho da Fundação, realizar consultorias para compartilhar o conhecimento acumulado com os cargos que ocupou durante a vida pública.

 

Perguntado se durante sua trajetória política até aqui, teve medo de alguma coisa, o governador Ricardo Coutinho parafraseou a líder camponesa Margarida Maria Alves: “Se tive, eu não usei”. “Na política, num processo de mudança, você não pode ter medo. Tem que ter coragem e determinação, porque o “status quo” é muito forte e às vezes reage e às vezes reage violentamente”, ressaltou.

 

 

Redação

 


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