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Respeito & Dignidade – Até onde iremos?

Dizem que os grandes líderes são mais odiados que amados. E quanto maior o carisma, maior a multidão de admiradores… e também de adversários. Mas o que está acontecendo com Jair Bolsonaro ultrapassa o campo da política — entra no terreno da humanidade.

Bolsonaro não é perfeito. Nenhum líder é. Mas é inegável que ele representa um fenômeno popular que marcou — e continua marcando — a história recente do Brasil.

Quase perdeu a vida por um crime bárbaro, em plena campanha eleitoral, diante das câmeras e do povo. Uma punhalada covarde que não feriu apenas o seu corpo, mas a democracia. As consequências desse atentado ainda o perseguem como uma sombra — e, ao que parece, o acompanharão por todos os seus dias.

Mesmo assim, o nome Bolsonaro continua vivo. Seja entre aplausos ou vaias, entre multidões ou muros de prisão, entre salas de hospital ou páginas da história — ele se tornou um símbolo. E símbolos não se enterram com facilidade.

Agora, num leito hospitalar, em um momento de fragilidade física e emocional, o que deveria haver era silêncio, respeito, empatia. Mas não. Um oficial de justiça foi enviado — como um mensageiro de dureza — para intimá-lo judicialmente, olho no olho, no meio da dor, no meio da luta pela própria vida.

Não se trata mais de um ato jurídico. Trata-se de uma violação da dignidade humana.

Se ele fosse uma ameaça — o que não é — bastaria cercar o hospital, colocar drones ou agentes de plantão. Mas invadir o espaço sagrado da recuperação, o quarto onde se espera alívio, e entregar-lhe uma intimação como quem despeja desprezo… isso não é justiça. É vingança travestida de legalidade.

“Ah, mas ele fez uma live…” dizem. Sim, fez. De forma remota, como qualquer cidadão. O entrevistador nem estava lá. A transmissão era esperada. E ainda assim, usaram esse gesto como desculpa para desferir um golpe emocional, frio, calculado, desumano.

O oficial de justiça não apenas notificou. Ele o feriu. O expôs. O humilhou.

Essa atitude tem nome: barbárie.
Tem causa: ódio.
E tem consequência: o colapso da convivência civilizada.

Se perdemos a capacidade de respeitar o outro na dor, o que mais nos resta como sociedade?

É hora de despertar.

Seja quem for, pense como pensar, vote como votar — todo ser humano merece dignidade.
E Bolsonaro, ali, naquele leito, merecia paz — e não perseguição.

Elcio Nunes
Cidadão Brasileiro
@elcionunes


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