O reitor da Universidade Estadual da Paraíba, professor Rangel Junior, voltou a criticar a ação de policiais na instituição por suposta propaganda política. Na ação realizada na semana passada, e que ganhou repercussão nacional, os policiais questionaram um debate que estava sendo feito no curso de Serviço Social, durante uma aula de Ética, sobre um filme que trata de preconceito.
Em entrevista a Rádio Caturité AM, Rangel classificou esse tipo de ação como inadmissível e disse que a atitude foi meramente “policialesca”.
O reitor citou que os policiais perguntaram o nome da professora e do componente curricular em questão para analisar se se tratava ou não de propaganda política.
– Dentro da universidade tem de tudo que se possa imaginar, do ponto de vista do pensamento. A maioria da universidade tem tendência ao liberalismo do ponto de vista do pensamento. O Supremo Tribunal Federal referendou o que eu falei, que não admitiria que aquelas práticas acontecessem no âmbito da universidade. Isso é inadmissível, um absurdo – disse.
Na mesma entrevista, Rangel Junior, voltou a justificar a sua decisão de declarar o seu voto para João Azevêdo (PSB) como governador e disse que escolheu pelo socialista por uma opção pessoal, destacando que o seu voto foi em João e não em Ricardo Coutinho (PSB).
Ele explicou que o seu voto foi decidido por uma questão pessoal e não tem nada a ver com a universidade, frisando que considera que João pode manter um relacionamento muito melhor com a UEPB. O reitor acredita em um melhor diálogo da instituição com o novo governo a partir de janeiro de 2019.
Rangel lembrou que durante o período eleitoral, recebeu na reitoria todos os pré-candidatos ao governo do Estado que solicitaram audiência e disse que o uso político que se faz de uma ação como essa não é por parte da reitoria.
Ele também disse que os seus gestos enquanto reitor da UEPB “são de um educador que tenta mostrar que estar à frente da administração da UEPB é transitório”. E enfatizou que em nenhum momento pediu a pró-reitores, integrantes da Reitoria ou qualquer servidor da instituição para votar no socialista.
– Durante o período mais recente na reitoria, o governador Ricardo Coutinho saiu dizendo que eu tinha feito campanha contra ele e eu sempre disse que isso é um absurdo e uma desfeita. O meu voto não tem nada a ver com a UEPB, foi uma escolha minha, pessoal, como cidadão. Eu não votei em Ricardo Coutinho, eu votei em João Azevêdo. Eu não votei pela UEPB ou pela reitoria da UEPB, é uma escolha muito pessoal que tem a ver com a minha política ideológica – disse.
SL
PB Agora
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