Categorias: Política

Reconstruir o quê???

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Tenho lido matérias em alguns jornais da Paraíba sobre uma tal “reconstrução da Paraíba” Daí logo me perguntei: onde temos alguma coisa destruída? Imediatamente me dei conta de onde sai essa tese de “terra arrasada”. Claro que cito os atuais governistas que no lugar de implantar as suas “teses de desenvolvimento”, preferem se comportar ainda como oposição.

Desse jeito é muito bom, pois eles querem ter o bônus de ser governo e oposição ao mesmo tempo. Assim meus poucos leitores, é bom demais. E não aparece ninguém para arcar com o ônus de ser governo que, por exemplo, estabelece que quem está no poder, deve resolver os problemas e no caso de oposicionistas, é proibido ter cargos no governo.

Mas o que vejo e escuto, “temos que reconstruir a Paraíba”, “a Paraíba está destruída” e por aí vai.

Tá nada!!! Se estivesse, o IBGE não teria atestado que o estado cresceu bem acima da média nacional. A Fundação Getúlio Vargas não teria dito que a Paraíba foi o estado que mais reduziu a pobreza no País. A ONU não teria apurado que o Índice de Desenvolvimento Humano do Estado também subiu mais que a média nacional.

Caros senhores, deixem de balela e comecem a trabalhar. Os senhores são pagos com o dinheiro público para resolver problemas e não para criar. Tenham um pouco de dignidade e desçam do palanque!!!

Dia destes, vi uma liderança partidária na TV convocando o povo paraibano para se unir a ele na “reconstrução” da Paraíba. Isso é um absurdo. Em primeiro lugar, não foi o povo quem botou ele lá. Depois, não cabe ao povo resolver problemas administrativos e sim os governantes, por fim, mas não menos importante, lembro de uma reunião ocorrida na Comissão de Orçamento do Congresso Nacional e o ex governador Cássio Cunha Lima pediu ajuda ao então presidente da Comissão, senador José Maranhão para os pleitos da Paraíba. Apesar das promessas, o então senador nada fez para ajudar o Estado. Não estou falando em ajudar Cássio, que não precisa e sim a Paraíba. E o senador nada fez. Ou melhor, seria bom se ele não tivesse feito nada, pois, pior foi impedir a visita de ministros ao Estado.

Agora vem, todo prosa, pedir ao povo que o ajude. Ora, se ele que tinha condições e poderes se negou, como eu, por exemplo, terei como ajudar?

Algumas vezes penso que os atuais governantes da Paraíba não estavam esperando assumir o governo ou pelo estavam totalmente despreparados para as funções a que foram ungidos pelo TSE.

Volto ao tema….

 
 

Por essa ninguém esperava

Lendo a versão online da Folha de São Paulo, fiquei sabendo, através de uma entrevista do chefe da Casa Civil, José Ricardo Porto, que o senador Roberto Cavalcanti não é acionista (dono) “das redes de comunicação” (Sistema Correio).
Isso é o mesmo que dizer que a capital da Paraíba é Constantinopla. Além do mais, o secretário afirma que o jornal Correio pautou pela isonomia na campanha eleitoral de 2006.  Sério. Esse pessoal acha que na Paraíba só tem idiotas?

 

Leia a matéria na íntegra:
 

PSDB pede cassação de governador da Paraíba por
irregularidades em eleições –

O PSDB apresentou ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) recurso em que pede a cassação do recém-empossado governador da Paraíba, José Maranhão (PMDB-PB) e de seu vice, Luciano Cartaxo Pires. Maranhão foi empossado em fevereiro deste ano após o então governador, Cássio Cunha Lima (PSDB), ter o mandato cassado pelo TSE.

No pedido de cassação, apresentado pelo senador Cícero de Lucena Filho (PSDB-PB), o partido alega que Maranhão foi beneficiado por interferência dos veículos de comunicação ligados ao seu suplente no Senado, Roberto Cavalcanti (PRB-PB).

De acordo com o recurso contra a expedição do diploma de governador, Cavalcanti estava interessado na vaga no Senado e, para isso, teria colocado a serviço da campanha de Maranhão “todo o sistema de comunicação que possui”.

Segundo o senador tucano, Cavalcanti é proprietário do principal jornal do Estado (Correio da Paraíba), da Rede Correio de Televisão (afiliada à Record nacional) e de emissoras de rádio. “Veículos de comunicação com largo alcance e grande audiência em toda Paraíba”, afirma Cícero Lucena. 
 

Outro lado

O secretário estadual da Casa Civil do governo Maranhão, José Ricardo Porto, rebate as acusações e nega que Cavalcanti tenha influenciado nos veículos de comunicação citados.

“O Roberto Cavalcanti não é acionista das redes de comunicação, dessas empresas, há cerca de dez anos. Quanto ao jornal, durante toda a campanha noticiou jornalisticamente os acontecimentos da campanha eleitoral, enfocando os acontecimento do Cássio Cunha Lima e do José Maranhão de forma equitativa. Quem fizer uma pesquisa nos jornais verá que ele foi pautado pela isonomia”, afirma o secretário.

Folha Online

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u541193.shtml

 

 

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