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Volta às aulas: Adufpb critica MEC e cobra testagem e segurança sanitária

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A portaria do MEC, determinando o retorno das aulas presenciais nas entidades de ensino superior, gerou reação na comunidade acadêmica.  O presidente do Sindicato dos Professores da UFPB (Adufpb), Fernando Cunha, por exemplo, defende que Universidade se posicione sobre a decisão do Governo Federal de determinar o retorno das atividades presenciais a partir de 4 de janeiro.

Ele cobrou a realização de testagem e reforça que a portaria do Ministério da Educação, publicada nesta quarta-feira (2) no Diário Oficial, prevê a necessidade de que as condições de biossegurança para prevenção do coronavírus sejam atendidas.

“Só que isso não dá conta do problema. O problema é que a curva da pandemia, segundo os especialistas e a própria mídia, vem crescendo. Então, pra nós, qualquer atividade que coloque a necessidade de retorno presencial passa pela testagem, pela realização de testes em professores, estudantes, servidores regularmente. Porque são as testagens que vão dar condições da gente avaliar como está a situação, se é possível ficar presencial, se é possível ficar no formato híbrido, ou se é necessário continuar no formato a distância”, avalia Fernando Cunha.

O presidente ainda classifica como irresponsável a ação do Ministério da Educação de publicar uma portaria sem apresentar qualquer estudo ou avaliação da situação sanitária atual, nem mesmo uma indicação de como será garantida a segurança sanitária e o processo de testagem nas pessoas.

“É claro que todos nós estamos preocupadíssimos com a manutenção desse formato a distância. Mas o que nos passa essa portaria é uma completa irresponsabilidade do Governo Federal. É mais uma medida desse governo que desmerece a ciência, a tecnologia e toda a nossa construção civilizatória. A Adufpb irá analisar com mais cuidado a portaria, mas também já está acionando a assessoria jurídica e a assessoria jurídica do sindicato nacional para dar um parecer sobre isso”, afirma Fernando Cunha.

Segundo ele, caso o governo insista na retomada das atividades presenciais sem as necessárias condições ideais para isso, não há dúvida de que as categorias representantes dos três segmentos da comunidade universitária estarão unidas realizando mobilizações e ações conjuntas para garantir a segurança dos professores, servidores técnicos-administrativos e estudantes.

 

Redação

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