RC e Pâmela Bório entram na mira da ALPB e podem virar alvo de CPI

RC e Pâmela Bório entram na mira da ALPB e podem virar alvo de CPI para explicar gastos na Granja Santana

Após ganhar repercussão nacional, com direito a destaque na Revista Istoé e até no jornal a Folha de São Paulo, agora os supostos gastos irregulares da granja Santana, muitos deles atendendo, conforme as reportagens, a vontade pessoal da primeira dama Pâmela Bório, poderão ser investigados também pela Assembleia Legislativa da Paraíba.

É que o deputado estadual Janduhy Carneiro (PEN) está aguardando apenas o início do período legislativo para dar entrada em um requerimento solicitando a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar os escândalos e os supostos gastos irregulares com o dinheiro público.

Segundo o deputado, “há um clamor publico na Paraíba e a Casa tem que apurar as denúncias”.

“Quem quiser apurar esse escândalo, que na verdade está muito documentado na auditoria realizada pelo TCE, deve assinar o pedido de instalação da CPI. O Brasil está de olho na Paraíba após as denúncias da IstoÉ e Folha de São Paulo”, afirmou Janduhy.

Entre os gastos citados na denúncia, estão às compras de enxoval para quarto de bebê e até mesmo papel higiênico no valor de R$ 57, com todas as escolhas feitas pelo ‘gosto pessoal’ da esposa do governador Ricardo Coutinho e não seguindo o princípio da impessoalidade.

MPPB também investiga o caso

O Ministério Público da Paraíba vai apurar os supostos gastos irregulares na casa oficial do governador Ricardo Coutinho (PSB). A investigação se baseia em um suposto relatório do Tribunal de Contas do Estado, veiculado na imprensa, que apontaria excessos nos gastos da casa e bens comprados sem licitação.

As compras teriam sido realizadas em 2011, ordenadas pelo chefe da Casa Civil. De acordo com matéria publicada pela revista IstoÉ, muitos mimos da primeira-dama, Pâmela Bório, como festas e o próprio enxoval de seu bebê, foram pagos com dinheiro público.

Em um texto divulgado em sua página no Facebook, Pâmela nega as acusações e diz que paga suas contas com o salário que recebe como apresentadora de um programa jornalístico.
 

A abertura do processo de investigação foi feita pelo promotor Rodrigo Pires de Sá, do Patrimônio Público, que já solicitou ao TCE o relatório da auditoria onde as supostas irregularidades teriam sido registradas.

Dependendo do que for apurado, a Casa Civil receberá ofício para prestar esclarecimentos e a investigação pode, ou não, virar um inquérito civil público.

Márcia Dias

PB Agora