Raíssa cobra explicações sobre repasse milionário da PMJP a empresa investigada no Gaeco

A vereadora Raíssa Lacerda (PSD) denunciou, nesta quinta-feira (09), na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), que a empresa alvo da operação “Cidade Luz” desencadeada na cidade de Patos pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público da Paraíba, recebeu da Prefeitura Municipal de João Pessoa (CMJP) um montante de R$ 30 milhões, na gestão do prefeito Luciano Cartaxo.

"Repercuti as denúncias de que R$ 30 milhões estão sendo desviados da Prefeitura de João Pessoa para Patos. O que tem a ver João Pessoa com Patos? Esses R$ 30 milhões têm que ser gastos aqui, para João Pessoa", disse Raíssa.

Um assessor da Prefeitura Municipal de João Pessoa, primo do prefeito Luciano Cartaxo (PV), Felipe Moreira Cartaxo de Sá, foi alvo de mandado de busca e apreensão e está sendo investigado pelo Gaeco.

"Quero saber para onde foram os R$ 30 milhões. Porque a prefeitura já tem que esclarecer os R$ 10 milhões que a CGU e a Polícia Federal pedem que ela devolva do caso da Lagoa. A Polícia Federal pede a devolução de R$ 6 milhões. A prefeitura já pagou R$ 2 milhões, com dinheiro da prefeitura, não do bolso do prefeito, e agora mais essa denúncia", lembrou Raíssa.

"O papel do vereador não é só legislar. O papel do vereador é fiscalizar as contas do Executivo", frisou a vereadora Raíssa.

De acordo com a investigação do Gaeco, o assessor da PMJP receberia uma propina de R$ 1 mil, por ter sido o intermediário da negociação com a empresa Real Energy.

Redação

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