Categorias: Política

Que tal um pacto?

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Meu competentíssimo colega de site Luis Tôrres foi mais rápido do que eu e comentou sobre o festival de CPIs na Assembleia Legislativa. Agora vou ter que comentar o seu comentário. Tôrres joga sobre os ombros dos governistas a principal responsabilidade por uma anunciada improdutividade na Assembleia Legislativa (sim, porque quando se anuncia CPI, está se anunciando mais bafafá do que investigação séria).
Não tenho procuração da bancada governista, mas a improdutividade na Assembléia é de muito maior responsabilidade da oposição, que faz jogo duro todo o tempo e protagoniza cenas espalhafatosas, queixumes infantis e zoadas que mais parecem o canto do cancão – “téin, téin, téin”. Está bem claro que esse festival de CPIs da ala do governo é apenas um contra-ataque às investidas ferozes da oposição, não uma iniciativa amadurecida ao longo do tempo, como uma pauta pré-estabelecida com intenções pró-ativas. Os governistas querem apenas abater o inimigo com as mesmas armas: as CPIs. Tipo: “Vou atirar logo senão eu morro”.
Duvido muito que algum deputado, governista ou oposicionista, queira mesmo, no fundo, levar adiante alguma Comissão Parlamentar de Inquérito. Como bem disse meu colega, muitas começam, mas poucas terminam com algum resultado prático. É tudo zoada, sim. E quem quer, de livre e espontânea vontade, se desgastar?
A questão é que os governistas estão apenas lutando com as armas que teem. Que pena que são CPIs, mas se não tem coisa melhor, vai isso mesmo, fazer o quê?. É uma reação proporcional à pancada que levam. A oposição barulhenta tenta se manter na posição de ataque o tempo todo, com denuncismo de todo tipo, muitas vezes sem pé nem cabeça, num jogo de nervos que em nada vai influenciar a votação no TSE (como parece que pensam), mas apenas provocar a ira dos aliados do governador. Dá nisso: profusão de CPIs e bafafás.
Concordo com Tôrres quando teme pela improdutividade. Realmente, não há nada mais improdutivo e menos interessante para o eleitor comum do que uma Comissão Parlamentar de Inquérito – imagine três ou quatro. Chatice muita. Só acho que a culpa deve ser bem pesada na balança e que todos sejam capazes de fazer um pacto para acabar com essa picuinha.
A oposição quer matar no grito. Pra ver se ecoa lá no TSE.
Tem jeito não, a coisa por lá é muito mais complicada do que os esperneios locais de quem quer que seja. Que tal uma trégua até a votação do TSE? Porque é isso que está nocauteando o bom senso de muita gente, de ambos os lados, e abalando os nervos até o limite da insensatez. Vamos aguardar o resultado da votação com a serenidade possível.
Depois a guerra continua mesmo…

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