(Foto: VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto)
Quem lê este artigo e tenha entre 25 e 70 anos, certamente ja cometeu algum desatino na vida. Quase todos nós passamos por isso. Somos limitados e falhos; essa é a condição da nossa natureza humana caída. Por isso devemos depender de Deus a cada momento.
A oração do Pai Nosso nos adverte, nas palavras do próprio Cristo: “Não nos deixes cair em tentação.”
Tudo indica que Bolsonaro estava sozinho em casa quando tentou retirar a tornozeleira eletrônica da perna. Quando digo sozinho, refiro-me à ausência da esposa, Michelle, e talvez também dos filhos, que poderiam estar distraídos ou dormindo. Apenas conjecturo. O fato é que sua esposa realmente não estava em casa naquele momento.
É justamente na solidão do dia a dia que precisamos de mais cuidado e atenção com nossas atitudes, sobretudo quando vivemos momentos de pressão exterior e interior.
Não desejo justificar o que fez Bolsonaro ao tentar livrar-se da tornozeleira que o incomodava. Tampouco devo julgar o juiz que determinou sua transferência para uma cela nas dependências da Polícia Federal em Brasília. Apenas espero que, neste assunto, o espírito de misericórdia esteja presente nas decisões e conversações.
Alguém pode argumentar que centenas de pessoas sob cuidados jurídicos do Estado sofrem punições semelhantes todos os dias por esse tipo de deslize. Por que com ele seria diferente?
A resposta é simples: Bolsonaro tem uma história e uma trajetória que merecem respeito de milhões de brasileiros. É ex presidente da República, um político com uma vida pública marcada por serviços prestados à nação. Sua residência e sua pessoa estavam sob vigilância constante de agentes federais. Ele enfrenta problemas de saúde e, quem sabe, a situação já vinha abalando seu emocional e sua estabilidade psicológica.
Na minha opinião, não havia necessidade do uso de uma tornozeleira eletrônica em seu corpo. Buscar misericórdia nos homens, especialmente entre adversários que comemoram sua derrota todos os dias, é quase impossível.
Davi, grande rei de Israel, ao ser confrontado por Deus depois de cometer um ato equivocado, clamou: “Que eu não caia nas mãos dos homens, mas em tuas mãos, ó Deus, pois nas mãos humanas não há misericórdia, porém nas tuas ela existe.”
Mardoqueu, primo da rainha Ester, disse algo semelhante: “Se tu, Ester, que vives no palácio como esposa do rei Assuero, rei da Pérsia, não te levantares para interceder diante dele pelo nosso povo judeu, Deus certamente enviará socorro de outra parte.”
Que essa mesma misericórdia do Altíssimo, que ainda hoje se manifesta no meio dos homens, se levante através das orações daqueles que intercedem por justiça diante do Todo Poderoso e alcance Jair Messias Bolsonaro.
Elcio Nunes
Cidadão Brasileiro
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