Categorias: Política

PSDB cobra saída de Eduardo Cunha

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A bancada do PSDB divulgou nesta quarta-feira (11) uma nota em que reitera "de forma ainda mais veemente" o pedido de afastamento do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara, manifestado em documento conjunto divulgado pelos partidos de oposição em dia 10 de outubro.

Cunha responde a processo de cassação no Conselho de Ética da casa, acusado de ter mentido quando afirmou em depoimento à CPI da Petrobras que não era detentor de contas bancárias no exterior.

A bancada do PSDB classifica na nota como "insuficientes" as explicações de Cunha sobre contas atribuídas a ele na Suíça. Em entrevista ao G1 e à TV Globo, ele se intitula "usufrutuário", mas não dono, de ativos no exterior.

"[O PSDB] Reitera, de forma ainda mais veemente, posição firmada em nota emitida em outubro, logo depois do surgimento de documentos contra Cunha, oportunidade em que defendeu o seu afastamento da Presidência da Câmara face à gravidade das acusações", diz o texto.

No mês passado, o Ministério Público da Suíça enviou a autoridades brasileiras documentos que, segundo as investigações, apontavam que Cunha possuía conta no exterior alimentada com dinheiro ilegal.

"Temos um outro fato novo: ele apresentou a sua defesa verbal e essa sua defesa, de forma bastante objetiva, acabou se tornando um desastre. Ele não se explicou, não convenceu nem a bancada do PSDB nem o país, fez alegações soltas, sem o necessário respaldo e provas”, disse Sampaio na entrevista coletiva em que o PSDB apresentou a nota.

Para o deputado, o "sentimento da bancada" é que as explicações de Cunha foram "absolutamente insuficientes". "Se ele não tiver provas para corroborar o que disse, e ele tem o direito de tê-las, isso é exatamente o contraditório, ele, certamente, terá muitas dificuldades no Conselho de Ética”, continuou o parlamentar tucano.

Questionado se o texto representava um rompimento com Cunha, Sampaio disse que o partido nunca teve uma aliança formal com o presidente da Câmara e fez questão de ressaltar que não apoiou a candidatura dele à presidência da casa.

"Rompe quem tem uma aliança. Nós nunca tivemos uma aliança com o Eduardo Cunha. Não votamos no Eduardo Cunha. Tínhamos uma convivência de respeito", afirmou.

O líder tucano também afirmou que os dois representantes do partido no Conselho de Ética, deputados Betinho Gomes (PE) e Nelson Marquezan Júnior (RS), estão autorizados a votar contra Cunha no colegiado. Nesta terça, o partido informou que os parlamentares estavam liberados para votar como quisessem.

 

 

G1

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