Guerra de saias: vereadoras trocam farpas sobre projeto que criminaliza a pichação e a grafitagem
Um grupo de vereadores de João Pessoa iniciou nesta quarta-feira (21) um movimento para pressionar a vereadora Eliza Virgínia (PSDB) a retirar da tramitação na Câmara Municipal o projeto que criminaliza a pichação e a grafitagem na capital. A proposta, apelidada de Lei João Dória, por causa da cruzada do prefeito de São Paulo, também filiado ao PSDB, arrancou a ira de parlamentares como a vereadora Sandra Marrocos (PSB) por causa dos exageros. Marrocos garante ser forte opositora ao projeto apresentado na Câmara Municipal de João Pessoa, de
Eliza Virgínia resistiu à pressão de vereadores como Sandra Marrocos, Bruno Farias (PPS) e Marcos Henriques (PT), que defendem a retirada do projeto da tramitação na Casa. Ela assegurou que não vai abrir mão da proposta e acusou os críticos de fazerem apologia ao crime. “Propomos sim e gostaria que esse projeto fosse discutido na Comissão de Políticas Públicas, onde discutiremos com os representantes. Ai veremos se retiramos ou não o projeto, mas até a audiência não”, disse Eliza garantindo a manutenção do seu projeto.
Já segundo Marrocos criminalizar a grafitagem, propondo multa de chegam até R$ 50 mil, é um absurdo. “A agente não pode permitir que algo tão fantástico, como a grafitagem. Uma arte que já é inclusive marginalizada, que já é colocada de fora preconceituosa. É absurdo a vereadora Eliza colocar como se o grafite fosse pichação”, disse destacando: “O que Eliza tem que entender é que os movimentos de ruas não querem alterar o projeto dela. Eles não aceitam essa proposta. A bancada de oposição se comprometeu ontem a votar contrário a medida.”
Redação








