Posse de Raissa Lacerda na CMJP deve ser contestada pelo Avante; ciente da situação, Renato Martins já se refiliou à sigla

PUBLICIDADE

A posse de Raissa Lacerda na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) pode enfrentar desafios legais devido a questões de fidelidade partidária. Suplente pelo Avante nas eleições de 2020, Raissa migrou para o PSB, o que está levantando questionamentos sobre a legitimidade de sua posse.

Vitor Hugo, presidente estadual do Avante, declarou a intenção de reivindicar a vaga para seu partido, baseando-se na legislação que regulamenta a fidelidade partidária. Ele argumenta que a mudança de partido é um direito dos titulares de mandato, mas não se aplica aos suplentes.

Outros suplentes do Avante também trocaram de partido ou não possuem o coeficiente eleitoral necessário para assumir a vaga, o que poderia resultar na posse por outro partido.

Raissa Lacerda, prevendo possíveis complicações, já procurou o comando do PSB em João Pessoa para intermediar a questão. A Procuradoria da CMJP deverá se pronunciar em breve, e o caso pode acabar sendo levado à Justiça Civil, dependendo do parecer emitido.

A morte do vereador Professor Gabriel abriu a vaga. Ele havia assumido o mandato após a eleição de Tanilson Soares para deputado estadual. Com isso, Raissa tornou-se a primeira suplente, seguida por Márcio Alencar (agora no PSD) e pelo ex-vereador Renato Martins (atualmente no PDT). Os demais suplentes do Avante não atingiram votos suficientes para assumir a titularidade.

Renato Martins, ex-vereador, retornou ao Avante para herdar a vaga de Professor Gabriel na CMJP. Renato havia deixado o partido, mas ontem mesmo voltou para a legenda, abrindo mão de disputar as eleições deste ano para garantir a titularidade do mandato até o final do ano. Com essa decisão, Renato ficará impedido de participar das próximas eleições devido aos prazos eleitorais.

 

 

Se a contestação da posse de Raissa for bem-sucedida, o Avante perderá a vaga na Câmara, que será então ocupada pelo partido com maior sobra de votos e que mantenha o filiado na legenda. O PROS, com mais de 8675 votos de sobra, poderia herdar a vaga, mas os candidatos que concorreram pelo partido em 2020 já não estão na legenda, enfrentando o mesmo dilema do Avante. O Progressistas, com 7800 votos de sobra, seria o próximo na linha, e seu suplente Mangueira permanece na legenda, o que facilitaria a transição.

Este não seria um incidente inédito na CMJP. Em 2019, Carlão do Cristo, suplente de Eduardo Carneiro, perdeu a titularidade do mandato para Helena Holanda, de outro partido.

PUBLICIDADE

Últimas notícias

Congresso autoriza professor a acumular cargo público de qualquer natureza

Na manhã desta sexta-feira (19), o Congresso realizou sessão solene para promulgar a Emenda Constitucional…

20 de dezembro de 2025

Supremo Tribunal Federal nega liminar e mantém cassação de André Coutinho em Cabedelo

Na noite desta sexta-feira (19), o Supremo Tribunal Federal (STF) negou o pedido de liminar…

20 de dezembro de 2025

TST determina que Correios mantenham 80% do efetivo em atividade durante greve

O Tribunal Superior do Trabalho (TST), através de decisão da Kátia Magalhães Arruda determinou, nesta…

20 de dezembro de 2025

Morre Lindomar Castilho aos 85 anos; cantor matou a esposa a tiros na década de 80

O cantor Lindomar Castilho, um dos nomes mais emblemáticos da música brega brasileira, morreu aos…

20 de dezembro de 2025

Sabadinho Bom vai ter choro e samba com Israel Sete Cordas

A Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) apresenta, neste final de semana, o músico Israel…

20 de dezembro de 2025

Congresso aprova orçamento para 2026

O Congresso Nacional aprovou nesta sexta-feira (19) o parecer do relator, deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL),…

20 de dezembro de 2025