Categorias: Política

Políticos da PB comentam efeitos da ‘guerra’ entre poderes no Brasil

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Em um momento de grandes dificuldades e incertezas, a recente troca de comando no Ministério da Saúde está longe de estancar a crise política que dividiu o país. A disputa do presidente Jair Bolsonaro com governadores e o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF), se intensifica, enquanto as mortes causadas pelo novo coronavírus se multiplicam e a rede hospitalar ameaça entrar em colapso. Tal “guerra” instalada entre poderes no Brasil, foi alvo de analise de políticos paraibanos, que alertam “As coisas não vão nada bem”.
Para o vereador pessoense Marcos Henriques (PT) o STF vem acertando, enquanto o Governo Federal vem errando. “Acho que a decisão do Supremo foi correta porque o momento é mesmo de restrições”, afirma o vereador Marcos Henriques, ao salientar que a liberação de cultos, por exemplo, seria de muita temeridade. Ele lembrou que há dias tem se posicionado sobre isso na Câmara de João Pessoa, principalmente destacando “as irresponsabilidades do Governo Federal que já foram muitas”.

Segundo o petista, um dos assuntos que precisaria ser tema da CPI da Pandemia seria o “rosário de irresponsabilidade que o Governo Federal comete desde o começo da pandemia, especialmente da parte do próprio presidente Jair Bolsonaro. Pelo menos 70% dessas mortes que já aconteceram no Brasil podem ser atribuídas ao governo federal”, comentou o vereador petista, ao acrescentar que “essa política negacionista adotada quando começou a pandemia também pode ser melhor investigada pela própria CPI”.

Em contraponto o deputado estadual bolsonarista Carlos Gilberto, destaca que, na sessão em que tomou as duas decisões, o Supremo Tribunal Federal agiu na contramão da história e voltou a tomar posições políticas que devem ser repudiadas pelo país. “Nossa Constituição foi novamente rasgada duas vezes pela Suprema Corte brasileira”, disse Gilberto, ao destacar que, “na primeira, pelo placar de 9 a 2 e sobre a liberação de missas e cultos presenciais, e, na segunda, com o ministro Barroso interferindo claramente no Poder Legislativo”, afirmou.

Posição mais moderada – observando esse ‘cabo de guerra’ o prefeito tucano de Guarabira, Marcus Diogo observa que vê o momento brasileiro com muito ceticismo. “São poderes querendo e precisando mostrar poder em um momento onde a sociedade está atônita com a pandemia, com o desemprego, com falência e mortes. A decisão de delegar aos estados e prefeituras algo que já está estabelecido na Constituição é um sinal de que as coisas não vão nada bem”, afirmou Marcos, ao salientar que “o bom senso deve prevalecer entre a população, sempre, amparada por decisões claras e sem subterfúgios e entendimentos dúbios”. O gestor destacou que fica muito mais preocupado mesmo é com a situação da educação, na medida em que “são milhões de crianças e jovens à mercê da violência doméstica, do assédio sexual, da desnutrição e da defasagem educacional”.

Redação

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