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Polícia Federal vai investigar Agaciel por suposta nomeação indevida

A Polícia Federal vai investigar o ex-diretor-geral do Senado Agaciel Maia pela suposta nomeação indevida de uma funcionária no gabinete do senador Demóstenes Torres (DEM-GO). O caso estava sob a responsabilidade do Ministério Público Federal no Distrito Federal e foi enviado à PF por determinação da procuradora Luciana Marcelina.

Em 2007, Agaciel nomeou Lia Raquel Vaz de Souza para trabalhar no gabinete do senador do DEM, transferindo-a depois para o quadro de assessores do senador Delcídio Amaral (PT-MS). Nomeada por meio de ato secreto, Lia é filha de um aliado de Agaciel no Senado. Em depoimento à Polícia do Senado, ela disse que não sabia que sua nomeação foi feita por meio de ato secreto.

 

A Procuradoria explicou que o episódio tem relação com o caso dos atos secretos e que por isso a procuradora determinou o envio da investigação à PF. Ao lado do ex-diretor da Secretaria de Recursos Humanos João Carlos Zoghbi, Agaciel já é investigado por ser o suposto responsável pela não publicação dos atos. O G1 tentou localizar Agaciel por telefone e ainda aguarda que o ex-diretor retorne o recado deixado em seu celular.

A denúncia contra o ex-diretor-geral foi apresentada no dia 24 de junho pelo próprio Demóstenes. Desde então o caso estava sob o comando da Polícia Legislativa do Senado e do Ministério Público Federal no Distrito Federal. Questionada sobre a suposta determinação de diligências que serão cumpridas pela PF, a assessoria da procuradora afirmou que ela não iria se manifestar porque o caso está protegido por segredo de Justiça.

Depoimento

Em depoimento no dia 2 de julho, os agentes da Polícia do Senado apresentaram a Agaciel uma relação de três atos de nomeação e exoneração supostamente assinados por ele. Agaciel não teria reconhecido as assinaturas.

Para determinar o indiciamento de Agaciel, os investigadores responsáveis pelo inquérito consideravam que as assinaturas dele nos requerimentos de nomeação e exoneração de Lia já constituiriam provas para fundamentar a decisão e que a perícia seria desnecessária. Mas, como Agaciel negou a autenticidade dos atos, a procuradoria aconselhou os agentes a realizar a perícia sobre as assinaturas. Agora, o caso terá continuidade na PF.

 

globo.com

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