Apesar de ser peemedebista, a ex-deputada Iraê Lucena continua compondo a equipe do Governo Ricardo Coutinho, na Paraíba. A situação estava ignorada, mas agora deve ter uma solução.
Na onda de punir os infiéis, o PMDB paraibano deve começar a analisar o caso da ex-deputada Iraê Lucena, integrante da equipe do governo socialista que venceu os peemedebistas na eleição do ano passado. Iraê poderá enfrentar um processo de expulsão do partido do qual seu saudoso pai senador Humberto Lucena foi uma das grandes lideranças, inclusive em nível nacional ao lado de Ulisses Guimarães, também de saudosa memória.
Segundo informações de dentro do PMDB paraibano, o parecer pedindo a expulsão de Iraê do partido está tramitando no Conselho de Ética, e já foi analisado no começo desta semana.
Ela é acusada de cometer infidelidade partidária depois das eleições de 2010, quando não conseguiu se reeleger.
No segundo turno do mesmo pleito, ao invés de seguir com a candidatura do então postulante a reeleição José Maranhão, preferiu aderir à campanha do socialista Ricardo Coutinho, vencedor das eleições.
Em troca desse apoio, a filha de Humberto Lucena acabou nomeada secretária da Mulher, cargo que ocupa até o presente momento.
Outros nomes devem ser submetidos a processos idênticos, a exemplo do deputado Doda de Tião. Os casos de Wilson Braga e Trócolli Júnior, que se abrigaram no PSD, podem parar na instância da Justiça Eleitoral, já que com a migração para uma nova legenda, a dupla acabou se beneficiando com a isenção da infidelidade partidária.
Até agora, só o deputado Doda de Tião, que é do PMDB, mas integra a bancada do Governo na Assembleia é que deve começar a ‘mexer seus pauzinhos’, pois a infidelidade partidária em não cumprir as determinações da legenda de oposição é latente.
PB Agora
- Com Blog do Marcone Ferreira
