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PMDB Mulher promove atividade contra o câncer de mama e médicos destacam a prevenção

“Anualmente são registrados 1.050.000 casos de câncer de mama em todo o mundo, e no Brasil este é o segundo tipo de câncer mais comum”, afirmaram os médicos ginecologistas Francisco Marcelo Braga de Carvalho e Yara Maia Villar de Carvalho durante evento promovido pelo PMDB Mulher, em João Pessoa/PB, com o objetivo de esclarecer a população paraibana sobre a importância da prevenção contra o câncer de mama.

Na Paraíba, segundo observaram Marcelo e Yara de Carvalho, também é alta a incidência do câncer de mama. Enquanto no período de janeiro a setembro de 1999 foram registrados 45 óbitos provocados pela doença, neste ano de 2013, no mesmo período, foram registrados 161 casos.

A palestra “Câncer de Mama: Como Prevenir”, proferida por Marcelo e Yara de Carvalho, fez parte das atividades promovidas na tarde desta segunda-feira (28) pelo PMDB Mulher, em conjunto com o Diretório Estadual do partido. Sob o slogan “PMDB Mulher contra o câncer de mama – Entre de peito nesta luta”, o evento reuniu na sede do PMDB, à Avenida Duarte da Silveira, nº 751, no bairro da Torre, em João Pessoa/PB, líderes e militantes políticas femininas de várias regiões da Paraíba.

Sob o comando da deputada federal Nilda Gondim, o encontro (de caráter nacional e integrante da campanha Outubro Rosa) contou com a participação do presidente estadual da legenda peemedebista, ex-governador José Maranhão, do deputado estadual Raniery Paulino, do deputado federal Hugo Motta, do tesoureiro Antônio Souza e de muitos militantes e aliados do PMDB que foram à sede do partido manifestar apoio e engajamento em torno da proteção e promoção da saúde da mulher, uma das principais bandeiras da gestão de Nilda Gondim na presidência do Núcleo Feminino do PMDB paraibano.

Palestra – Segundo observaram os médicos Francisco Marcelo Braga de Carvalho e Yara Maia Villar de Carvalho, o câncer de mama corresponde a um grupo heterogêneo de doenças com comportamentos distintos. “A heterogeneidade deste câncer pode ser observada pelas variadas manifestações clínicas e morfológicas, diferentes assinaturas genéticas e consequentes diferenças nas respostas terapêuticas”, ressaltaram.

Os sintomas citados por Marcelo e Yara são os seguintes: nódulo indolor, duro, irregular; edema cutâneo; retração cutânea; dor; incidência nos mamilos de inversão, hiperemia, descamação e ulceração, secreção papilar e presença de linfonodos palpáveis.

Os fatores de risco estão relacionados a idade, aspectos endócrinos e aspectos genéticos, e a prevenção primária pode ser feita pelo controle de fatores hereditários, do ciclo reprodutivo, do estilo de vida, da obesidade, da pós-menopausa, do sedentarismo, do consumo excessivo de álcool e da Terapia de Reposição Hormonal (TRH).

Detecção precoce – O câncer de mama identificado em estágios iniciais (quando as lesões são menores que dois centímetros de diâmetro) apresenta prognóstico mais favorável e elevado percentual de cura, segundo afirmaram os médicos Marcelo e Yara de Carvalho. Eles informaram que a mamografia e o exame clínico das mamas (ECM) são os métodos preconizados no Brasil para o rastreamento na rotina da atenção integral à saúde da mulher.

“No Brasil – observaram os dois médicos –, existem 1.535 mamógrafos que prestam serviço ao Sistema Único de Saúde (SUS). Do total, 84% (1.293 aparelhos) estão em funcionamento. Apesar disso, o governo atingiu, em um ano, apenas 50% da meta estabelecida para exames em pessoas de 50 a 69 anos, faixa considerada prioritária. Mas obteve avanços no grupo, com o crescimento de 24% na realização de mamografias. O número total de exames feitos no País aumentou 20%”.

“O Ministério da Saúde também anunciou a meta de estruturar 50 novos centros para tratamento do câncer de mama até 2014, além de um programa nacional de mamografia móvel”, lembraram os palestrantes.

Falando sobre as rotinas de mamografias necessárias por faixa etária, eles informaram que entre os 35 e 40 anos é necessária uma única mamografia de base, e entre os 40 e 49 anos uma mamografia de base a cada um/dois anos. A partir dos 50 anos ou mais a mamografia deve ser feita anualmente.

 

Redação com Assessoria

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