Nesta sexta-feira a coluna flagrou o deputado Manoel Junior (PSB) e o prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital (PMDB), num animado bate-papo político no restaurante Tererê, em João Pessoa. Os dois saíram juntos do Sistema Correio, onde foram dar entrevistas. E conversaram longamente durante a tarde.
O almoço parece que foi apimentado, embora nenhum dos dois revele o teor da conversa. Os dois riam à toa, satisfeitos e empolgados.
– Conversaram sobre o quê, deputado? – perguntei a Junior.
– Nada especial. Mas quando dois políticos se juntam, o papo é sobre política.
– Rolou algum papo sobre 2010?
– Não, de jeito nenhum – disse, enfático, Manoel Junior.
– Mas qual o candidato de sua preferência? O seu correligionário, prefeito Ricardo Coutinho, ou o seu amigo José Maranhão? Para qual dos dois é sua tendência? – insisti.
– Minha tendência é para minhas convicções – desconversou.
Pela ênfase na negativa de entendimentos para 2010, é claro que rolou, sim, conversas sobre o tema. Os dois políticos afirmaram a esta colunista que defendem, com unhas e dentes, a tese de união das oposições para 2010. Um candidato único.
– Mesmo que seja Ricardo Coutinho? – provoquei o prefeito campinense.
A resposta foi tangencial:
– Tem que haver bom senso na escolha – prega o prefeito campinense.
Aí é que está: e onde anda esse tal bom senso? Com Ricardo Coutinho? Com José Maranhão? Com Veneziano? Ou com uma nova alternativa?
A conversa entre Vené e Junior pode ter descambado para um Plano B das oposições. Tipo assim: se o Plano A (com Maranhão na cabeça) não vingar – e tudo indica que não vai vingar, pelas pesquisas internas que já estão sendo realizadas -, é preciso um plano B. Se é que querem vencer a eleição para Cícero Lucena, provável candidato do grupo Cunha Lima.
Seria o nome, então, Veneziano, com ajuda de Manoel Junior?
– Eu seria muito prepotente se dissesse que sou pré-candidato – esquivou-se Veneziano.
Bem, o certo é que a dobradinha Vené-Junior é algo já em andamento. Pra o que der e vier. Veneziano não economiza nos elogios ao deputado correligionário de Ricardo Coutinho, seu concorrente à indicação de candidato único das oposições. Garante que os dois se entendem muito bem e que suas conversas “sempre foram muito animadas”. É como se passasse o recado de que até o partido do prefeito da Capital não está bem certo acerca da candidatura do pessebista ao governo estadual. É como se desse a esta coluna a dica de que existe, de fato, um plano B, embora jamais o admita.
– Campina Grande tem um carinho especial por Junior. Ele nunca nos faltou – derrete-se o prefeito.
Ah, tá.
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