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Petista foi o único a votar contra PL que tornou atividade religiosa como essencial em JP

Indo de encontro às medidas restritivas (que incluem até toque de recolher) tomadas recentemente pela Prefeitura de João Pessoa (PMJP) – em consonância com decreto estadual – para tentar barrar a proliferação do novo coronavírus, a Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) aprovou ontem projeto de lei que torna missas e outros cultos religiosos como atividades essenciais em plena pandemia da covid-19. Único a se manifestar contra, através de voto contrário, o vereador Marcos Henriques (PT), revelou que a medida vai de encontro às ações sanitárias para evitar aglomerações no combate à pandemia.

Segundo Marcos Henriques, a votação de ontem ocorreu em uma sessão que misturou, em plenário, reuniões e decisões das principais comissões permanentes da Casa. No projeto aprovado, visando a reabertura das atividades presenciais nas igrejas e nas escolas, ficará a cargo do Poder Executivo municipal a adoção de limites percentuais e fiscalização das atividades presenciais.

Em entrevista recente Marcos Henriques aprovou o decreto do prefeito Cícero Lucena (Progressistas) que restringiu atividades comerciais e sociais para tentar conter os efeitos da pandemia do novo coronavírus na capital paraibana.

Inclusive o vereador petista, que é integrante da Igreja Batista de Jaguaribe há muito anos, discordou da posição dos colegas evangélicos e católicos que foram ao plenário da CMJP criticar e a iniciar um movimento em defesa da flexibilização do decreto. “Acho que, como fez o próprio pastor da nossa igreja, as reuniões podem muito bem ser suspensas por um período de pelo menos de 15 dias. Somente assim, será possível combater o avanço da doença. Há possibilidade de prática religiosa de forma remota e, com o passar dos dias, essa situação pode ser reavaliada”, disse Henriques.

Para o caso das igrejas, Marcos Henriques acredita que a solução do problema devia passar por iniciativas como essas que parte de alguns dos próprios pastores. Mas discorda do decreto no que se refere a outras atividades. “Para parar as atividades como a dos músicos, é preciso que a prefeitura encontre e apresente uma alternativa de auxílio e de apoio”, afirmou o vereador.

Redação

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