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Pedestres reclamam do aumento do número de ambulantes

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À medida que se aproxima as festas de final de ano, aumentou o número de vendedores ambulantes nas ruas do centro de João Pessoa. Nas Ruas Miguel Couto, Almirante Barroso, Duque de Caxias, Santo Elias e imediações do Parque Solon de Lucena (Lagoa), as calçadas estão tomadas por comerciantes e o pedestre fica prejudicado, pois a movimentação em torno dos objetos comercializados causa grande tumulto, dificultando a circulação das pessoas.

Essa situação vem se agravando a cada dia sem que haja um ordenamento e sem que os órgãos da Prefeitura tomem as providências necessárias, apesar das constantes reclamações da população. As vendas são bastante diversificadas e o consumidor pode adquirir nas calçadas, roupas, calçados, frutas, relógios, óculos, celulares, sandálias, tênis, sapatos, cintos e uma grande variedade de produtos. Maria da Penha Silva é uma dona de casa que em seu horário livre dos afazeres domésticos dá uma fugidinha de casa para fazer as compras. Ela reclama que os problemas nas ruas do centro da cidade se agravam com as invasões constantes de camelôs nas calçadas e até nas ruas.

“Está ficando perigoso trafegar nas calçadas e até mesmo nas ruas do Centro por conta dos comerciantes que invadem as calçadas e nós temos que transitar entre os carros nas ruas”, reclama. Na Avenida Pedro I, por exemplo, o canteiro central que foi feito para o pedestre trafegar, se tornou ponto de venda da água mineral e laranja. O pedestre reclama dessa invasão, bem como os proprietários das lojas instaladas nessas áreas. Conforme o comerciante Carlos Vieira Dominicano, os ambulantes prejudicam o seu comércio. “O comércio ambulante nas calçadas em frete a entrada das lojas prejudica as vendas dos nossos produtos e nós temos que pagar impostos, enquanto que eles roubam a clientela e não pagam absolutamente nada”, disse.

Os vendedores ambulantes defendem a sua posição em estarem em pontos centrais por onde passam milhares de pessoas diariamente. “Nós precisamos sobreviver e, com a falta de emprego que vem aumentando a cada dia em nosso país, esse é o único meio de sustento honesto que nós temos”, argumentou Antônio Melo, vendedor ambulante há cerca de seis meses. A Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb), por sua vez, reconhece o problema e adianta que recebe cerca de 30 denúncias por mês de comerciantes que invadem as calçadas no Centro.

A Sedurb afirma que a fiscalização tem trabalhado muito e quando verifica que a denúncia é verídica dá um prazo de 24 horas para que os comerciantes corrijam o erro, ou seja, para que eles retirem os produtos da calçada, e eles geralmente obedecem.

 

Redação

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