A participação das mulheres em cargos eletivos ainda é irrisória na Paraíba. A Assembleia Legislativa da Paraíba, nessas eleições 2010, elegeu 30 homens e apenas 6 mulheres (16,6%). Proporcionalmente serão 5 deputados para cada deputada eleita. Na Câmara Federal, o quadro é ainda pior: apenas Nilda Gondim (PMDB) foi eleita em um total de 12 vagas de deputados federais na bancada paraibana, o que representa só 8,3%.
Um dos motivos para esse relativo fiasco no desempenho do gênero nas eleições é a falta de mulheres candidatas. Nenhum partido na Paraíba cumpriu a Lei de Cotas.
Das 36 vagas na Assembleia Legislativa da Paraíba, seis serão ocupadas por mulheres nos próximos quatro anos a partir de 2011.
Foram reeleitas as deputadas Francisca Motta (PMDB) e Olenka Maranhão (PMDB), e eleitas outras quatro novas parlamentares: Léa Toscano (PSB), Daniella Ribeiro (PP), Eva Gouveia (PTN) e Gilma Germano (PPS).
TEXTO DA LEI
A legislação eleitoral é clara e determina que cada partido ou coligação preencha o mínimo de 30% e o máximo de 70% para candidaturas de cada sexo, regra que na prática objetiva incluir as mulheres na política partidária e garantir sua participação nas eleições, visto que a participação dos homens já é majoritária.
Contudo, nessas eleições 2010 já é fato que a exigência – trazida pela Lei 12.034/2009 – de “preencher”, em vez de “reservar” essas vagas não deu certo, pelo que as urnas terminaram confirmando.
Jornal da Paraíba