Categorias: Política

Para sindicalistas ‘sindicatos paralelos’ prejudicam trabalhadores

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 Desmontar todo o movimento sindical e acabar com os direitos trabalhistas e sociais, são os verdadeiros objetivos da reforma trabalhista que tramita no Congresso Nacional, segundo dirigentes das entidades. Outra grande preocupação dos sindicalistas vem das tentativas de criação de “sindicatos genéricos” em todo o país, ação que também enfraquece o movimento sindical e deixa no lugar supostos sindicalistas a serviço da classe patronal.

Na Paraíba, por exemplo, existem seis sindicatos dos motoristas, sendo que o primeiro, o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Passageiros e Cargas no Estado, foi fundado em 1978, e os demais recentemente, segundo afirma Antônio de Pádua Dantas Diniz, presidente da categoria. Ele diz que a culpa é do Ministério do Trabalho, que é o guardião da unicidade sindical, mas concede carta sindical a uma categoria que já é representada por um sindicato. Ele entende que deixar fundar esses sindicatos se traduz num ato contra a unicidade sindical e contra a lei.

“O Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Passageiros e Cargas no Estado da Paraíba, que é o primeiro e que representa todos os trabalhadores da categoria, está na Justiça contra esses sindicatos paralelos. Inclusive, amanhã, teremos uma audiência na Justiça do Trabalho. Também entramos com um mandado de segurança em Brasília e estamos lutando para fechá-los”, revela Paduá.

O diretor financeiro da Central Única dos Trabalhadores (CUT), na Paraíba, Gilberto Paulino, explica que existe um movimento sindical que é atuante, que está do lado da classe trabalhadora e defendendo os direitos dos trabalhadores, mas também existem os “sindicatos de gaveta”, que segundo ele, só servem para aceitar qualquer proposta que venha da classe patronal. “Infelizmente, os “sindicatos genéricos” já existem e o que os detentores do poder econômico puderem financiar para criar mais e enfraquecer os sindicatos combativos, eles vão fazer, inclusive comprar sindicatos, já que essa é a prática patronal. Eles não gostam de sindicatos que defendam os trabalhadores, de sindicatos que sejam atuantes, que não aceitem a opressão à classe trabalhadora que vem do capitalismo”, disse.

Redação

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