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Opinião: se os partidos de esquerda brincarem muito correm risco de não irem nem pro 2º turno na disputa em JP

A menos que tomem juízo e ponham de lado as vaidades e outros interesses menores, em torno de um projeto só, os partidos que compõem o chamado “campo democrático popular” correm o risco de ficar chupando o dedo, na disputa pela prefeitura de João Pessoa.

O cenário que se configura nem um pouco é favorável a este segmento, se forem para a disputa com candidaturas próprias, cada um pro seu lado e pensando no seu próprio umbigo.

E, convenhamos, será pior ainda se porventura o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) não disputar a sucessão de Luciano Cartaxo (PV).

E tem mais: não basta a união dos partidos do tal “campo democrático popular”; é preciso ter um nome viável, eleitoralmente.

Por exemplo: se uma eventual junção de todos estes partidos for em torno da pré-candidatura de Edilma Freire, é mesmo Canadá. Lona na certa.

Além de ser uma ilustre desconhecida, Edilma não tem densidade eleitoral e muito menos qualquer afinidade ideológica com nenhum desses partidos.
Muito mais viável seria uma união de todos em torno da pré-candidatura de Anísio Maia (PT), naturalmente incluindo nesse bloco o ex-governador Ricardo Coutinho.

Pra ganhar

Nos bastidores da política pessoense se comenta que é real a possibilidade de uma candidatura de Ricardo Coutinho, para prefeito, com um nome do PT na vice.
Ai, sim, é chapa para disputar em condições de igualdade com qualquer uma outra.

Prego batido?

Da presidente do Diretório Municipal do PT, em João Pessoa, Giucélia Figueiredo, a coluna recebeu a seguinte explicação, sobre o momento atual:

“Como presidente (do PT municipal), tenho que defender as deliberações partidárias. E deliberamos, por unanimidade, a candidatura própria do PT com o nosso pré-candidato Anísio Maia, tendo Percival (PCdoB) como nosso pré-candidato a vice.
Continuamos abertos a aglutinar os partidos do campo democrático e popular. Caso não seja possível, respeitaremos as posições dos partidos políticos. A eleição é de dois turnos; no segundo turno é outra eleição. Nosso desejo é unir todos os partidos do campo democrático e popular. Nossa convenção será domingo. Até lá, vamos dialogando com o espírito de aglutinar em torno de Anísio e Percival”.

Enquanto isso

O ex-governador, ex-senador, ex-ministro e ex-prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), vai comendo pelas beiradas e amealhando apoios. Só do bloco de Luciano Cartaxo levou uma turma de peso bem considerável.

Do lado da extrema-direita, a coisa também não está tão boa. Além de candidatos inexpressivos, está tudo dividido.

Os que representam (ou se julgam representar) o sentimento bolsonarista formam em vários partidos, isoladamente, sendo o mais destacado deles o comunicador Nilvan Ferreira (MDB).

 

Wellington Farias

PB Agora

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