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Opinião: Não existe rompimento entre RC e João. E a história é prova

Eu não poderia começar ou terminar um capítulo do folhetim sem citar Maquiavel e Platão sobre política. De fato, são fragmentos para os mais ávidos a entender o que foi hoje, e dantes, no Castelo de Abrantes. 

Fala do primeiro, sem contestação ou busca à política (partidária), já que defendia a “Casa dos Médici”, de Florença, Itália, sendo ele reconhecido  fundador do pensamento e da ciência política moderna. Isso na a última parte do século XV.

 Falava ele: “A primeira impressão que se tem de um governante e da sua inteligência é dada pelos homens que o cercam.”. E isso é fato. O governador João Azevêdo, queiram os grandes “intelectuais” de plantão, oposição, afins ( ou não) sofrem. A marca maior do atual governo é, justamente, sua identidade própria, sem perder a autenticidade.

É fato: o ex-governador Ricardo Coutinho teve papel decisivo no êxito de Azevêdo nas eleições para governador. E qualquer ser que não torça contra a expansão da outrora Filipéia de Nossa Senhora das Neves achará isso excelente. Não haverá a “pomposa” descontinuidade. Aliás, termo em voga nos dias de hoje e alhures do governo federal.

Bons índices 

E a Paraíba comemora os bons índices do atual governo. Em três meses trouxe mais de meio bilhão em investimentos para o estado. E os pontos percentuais circulam desde concursos públicos, investimento em tecnologia, perpassando à agricultura familiar.

“Diáspora com Ricardo Cortinho”

Em entrevista ao jornalista Heron Cid, João Azevedo não mais disse que sua linha de governo era diferente à do ex-governador Ricardo Coutinho.  E isso criou um grande escarcéu. Artigos vindos dos letrados, mas equivocados, mostravam um possível rompimento entre João e Ricardo Coutinho.

Ora pois! Como falam os lusitanos, disse o governador na entrevista a Heron Cid: “Eu tenho esse estilo, na forma de pensar e agir, diferente dele. Sou muito mais tranquilo e reservado naquilo que me cabe como gestor. Tenho um compromisso grande com a Paraíba e minha missão é governar a Paraíba da melhor maneira possível. Eu não tenho preocupação com holofotes”. 

E a linha de raciocínio de João Azevedo é óbvia.  Ele não foi lobotomizado ( como muitos da oposição e do famoso G10 torciam). Segue ele em vôo de brigadeiro. Sim! Óbvio: na campanha para governador era ele o candidato de Ricardo Coutinho.

Ele e outros nomes na órbita celeste à disposição. 
 
Mas o “Mago” preferiu “arriscar”. E digo mais: foi uma aposta perigosa, mas exitosa. E venceu Azevêdo! Bateu até um candidato “refugo”.

E a Paraíba continua no rumo certo.  Queira o G10: muitos neófitos, buscando parte do “bolo” para “cacifes” em 2020. 

Muitos deles buscam um quinhão que é do povo, não deles… além das “raposas velhas”. Essas são “descartáveis” pela boa história.

E o que acontecerá agora?

Não sou político, mas recomendo uma melhor comunicação entre Ricardo e João Azevêdo. Todos sabem, mas só a oposição bate nisso. Fora o G 10, que faz cara de insosso. Não há rompimento entre as duas atuais forças políticas do Estado.

Vejamos nos dois maiores colégios eleitorais da Paraíba. Em João Pessoa o prefeito Luciano Cartaxo não consegue formular um nome para a sucessão.  

Em Campina Grande é o contrário. Só do clã Cunha Lima estão o ex-senador Cássio Cunha Lima, seu filho, o deputado federal Pedro Cunha Lima, estando entre os bastardos do “Game of Thrones” da Serra da Borborema o ex-deputado estadual Bruno Cunha Lima e atual membro da ALPB Tovar Correia Lima.

“Trono de ferro”

No final das contas, pela grita de alguns, João Azevêdo é o governador da Paraíba (para o desespero de muitos) que o chamavam de “poste”. 

Ricardo Coutinho, mesmo estando sob ataque severo da oposição (já que nada o liga) à dita Operação Calvário, permanece no circuito e, digo, não o barrando em manobras mil, voltará a ser prefeito de João Pessoa, caso queira.

 E Daenerys, da Casa Targaryen, continuará a ser ela. O resto é ficção e o “dragão danado sob a Terra do Sol” permanece.  Fala aí Glauber Rocha!

Eita!

Ia esquecendo:

“Não há nada de errado com aqueles que não gostam de política, simplesmente serão governados por aqueles que gostam”. Platão.

Eliabe Castor

PB Agora

 


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