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Opinião: mas afinal, o que é lockdown e como essa medida pode modificar ainda mais nossas vidas?

Comércio fechado na rua 25 de Março durante a quarentena.

Eu sempre tive sede pelo saber, embora isso não me faça um filósofo ou gênio, e isso está bem claro. Leio de tudo. Bulas de medicamento, encartes mostrando as promoções do comércio, livros dos mais variados assuntos circulam o meu universo. Na minha própria “teoria das cordas”. Trata-se de uma grande sopa de letrinhas chamada vida.

E em período de pandemia surgiu algo que jamais ouvi falar, mesmo que a expressão inglesa exista bem antes do mitológico Rei Artur, sua Corte, a Excalibur e o mago Merlin. Todos paridos nas histórias Arturianas vindas do final do século V e início do século VI. E aqui falo do “tal” lockdown.

Mas afinal, que “mostro” é esse que me fez pesquisar para, assim como eu, muitos leitores terem acesso ao significado? Todos temos direito à informação, por mais que tal fato cause calafrios no descontrolado presidente da República, Jair Bolsonaro, que contamina seu séquito em enfermidade conhecida, há muito pela a humanidade, de nome loucura.

Mas voltando ao assunto. As traduções possíveis para lockdown são restrição de movimento de pessoas ou confinamento social. O sentido original da palavra lockdown é o de manter os presos em suas celas para que seja restaurada a ordem no presídio após rebelião ou tumulto.

Lockdown é termo que também pode ser usado em outras situações de emergência em que as pessoas não devem sair de casa para preservar sua segurança. É com esse sentido que a palavra ganhou maior notoriedade nesses tempos do novo coronavírus e da Covid-19.

Não se trata exatamente de toque de recolher (curfew), nem de quarentena (quarantine) ou distanciamento social (social distancing), pois lockdown é algo como um isolamento social obrigatório.

João Azevedo pede para as pessoas entenderem o isolamento social e o dito lockdown não vir

Muito seguro de si, tendo ao seu lado uma equipe bem preparara, João Azevêdo tenta evitar o colapso no sistema de saúde da Paraíba. Sabe que não pode repetir o estrangulamento das unidades hospitalares, assim como aconteceu no Pará, Ceará, Rio de Janeiro, Pernambuco e Amazonas. Maranhão já decretou lockdown em quatro cidades do estado: São Luís, São José do Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa.

Na Paraíba, Santa Rita, região metropolitana de João Pessoa, foi a primeira a utilizar esse mecanismo extremo, mas necessário, uma vez que boa parcela da sociedade ainda não entendeu o que é uma pandemia, a letalidade da Covid-19 e o auto poder de contágio.

Azevêdo vai aguardar mais alguns dias. Reunir-se com governadores, médicos, secretários de saúde de todo o Brasil. Talvez até o ministro da Saúde, Marcelo Teich, para exigir um posicionamento mais efetivo do Governo Federal no combate à pandemia, embora presuma que as prioridades do presidente da República sejam outras: comprar o Centrão para evitar uma possível CPMI contra ele, ou até um processo de Impeachment.

Eliabe Castor
PB Agora

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