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Opinião: Cartaxo não leu Darwin e coloca sua própria evolução política em risco

“Publicada em 1859 pelo cientista britânico Charles Darwin, a obra “Sobre a origem das espécies através da seleção natural” introduziu pela primeira vez a ideia da evolução por meio da seleção natural, opondo-se à versão cristã da criação do mundo”.

Muito bem: essa afirmação é “rasa” sob o ponto de vista da explicação que está no Google ou em qualquer projeto da Wikipédia que julgue sua pessoa ser real e confiável. Mas, como sou desconfiado, aponto um bom caminho: a enciclopédia Barsa on-line.

E nem preciso afirmar que, ao “copular” irmão com irmã, primo com prima, a seleção natural de Charles Darwin tem um destino inexorável. Com rigor científico, as gerações subsequentes nascem disformes, mais fracas, menos “dispostas” a atos contínuos das intempéries climáticas, e ainda menos à aptidão para batalhas contra grupos rivais.

No caso exposto à fala, pondo em cena dramática e puro suspense digno de Alfre Hitchcock, e claro exercendo toques literários necessários, o prefeito da Capital, Luciano Cartaxo, filiado ao PV por razões mil, corre perigo para fazer ou parir seu sucessor.

E já tratei desse tema em coluna anterior. Cartaxo segue a lista de “extinção” de outros prefeitos de João Pessoa que pouco ou nada fizeram para a Capital, a exemplo de Chico Franca e Carlos Mangueira. Ambos apenas realizaram pouco mais de 20% das suas promessas. E ainda estou sendo gentil

E aqui vale uma observação: O “Verde” troca de partido para aquele que lhe convém. Principalmente o que “contém” o pronome pessoal “EU”. Quanto ao seu “séquito”, estando aí seu secretariado, vale uma movimentação em alvoroço, pois a “caneta azul” do hoje “donatário” de João Pessoa não é para todo sempre, muito menos o embalsamamento e “vida eterna”.

Mas continuo minha linha retilínea e uniforme de pensamento: Cartaxo busca emplacar um secretário seu como sucessor. E é óbvio que tal estratégia haraquiri não dará certo. Além de ser auxiliar, ele busca um vassalo da sua sigla partidária.

Em discussão e embate interno, temos Diego Tavares (Desenvolvimento Social), Zenedy Bezerra (Sedurv), Daniela Bandeira (Planejamento), Edilma Ferreira (Educação), Sachenka (Infraestrutura), Adalberto Fulgêncio (Saúde) e Socorro Gadelha (Habitação). Claro! Todos devorando um ao outro.

E como falei no começo do texto, ao citar Darwin, a consanguinidade, mesmo partidária, esfacela a diversidade genética de uma composição política, tornando-a fugaz. Frágil.

Como exemplo prático dessa afirmação, faz-se valer a oxigenação e diversificação dos cromossomos. Quanto mais heterogêneos, “misturados”, por assim dizer, melhor. Serão mais fortes. O oposto dos supostos candidatos do prefeito da Capital.

E, para encerrar, prova maior não há no processo inviável dos Cartaxo. Até um bloco de arrasto carnavalesco, chamado “Picolé de Manga”, administrado pela família, entrou em falência.

Então, o que dirá João Pessoa, caso essa lógica perversa continue?. Ou os Cartaxo entendem que a Capital não é seu feudo ou se retiram da vida pública. Simples assim!

 

Eliabe Castor
PB Agora

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