Para melhor avaliar o estrago que foi a Lava Jato, basta que se observe o que era o Brasil antes e depois de instituída esta Operação. Tanto do ponto de vista econômico e social, como da estabilidade do estado democrático de direito.
A constatação é simples e inequívoca: a Lava Jato não serviu para outra coisa, a não ser elevar a extrema-direita ao Poder, promover a quebradeira do País, oferecer 15 minutos de fama e prestígio ao ex-juiz-xerife-nacional Sérgio Moro e ao procurador Deltan Dallagnol, hoje jogados no lixo da história.
Moro, Dallagnol e sua operação também serviram para comprometer, profundamente, a imagem da Justiça Brasileira e do Ministério Público, dentro e fora do Brasil. Pela imensa repercussão mundial que teve a lambança lavajatista tornada pública pelo InterceptBrasil, reforçada agora com a decisão do STF de anular o julgamento de Lula, a maldita Lava Jato é tida e havia como o maior escândalo jurídico que o planeta já registrou.
O golpe da Lava Jato na economia brasileira é um rombo que vai demorar a ser tapado. As maiores empresas do País na área de construção civil quebraram por obra e graça da operação comandada por Sérgio Moro e Dallagnol.
Como jamais se viu em qualquer outro País, no Brasil a Lava Jato praticamente destruiu grandes empresas, a pretexto de que verdadeiramente combatia a corrupção.
Em nenhum País do mundo é permitido que se cobata a corrupção quebrando as empresas. Investe-se e pune os culpados, mas mantém a integridade econômica das empresas.
Aqui, não. A quebradeira foi geral, provocando o empobrecimento do País.
De acordo com o que noticiaram veículos especializados em economia, somente com a investida de Sérgio Moro e companhia contra a construtora Odebrecht, representou 120 mil empregos a menos.
Com o comprovado arrumadinho de Sérgio Moro e Dallagnol, a Lava Jato também pavimentou a caminhada da extrema-direita ao poder. Prendeu Lula, o nome mais forte para concorrer à Presidência, facilitando a eleição de Jair Bolsonaro, com quem o juiz-xerife conversou dias antes do pleito.
Uma conversa que, seguramente, selou um acordo: prende-se Lula, Bolsonaro se elege, leva Sérgio Moro para o Ministério da Justiça, como aconteceu, podendo ele ser indicado ministro do Supremo Tribunal Federal.
Tudo transcorreu conforme o figurino. Menos a ida de Sérgio Moro para o STF. Desmoralizado pelos fatos que sucederam à sua passagem pela Lava Jato, Moro é hoje um inimigo declarado do seu padrinho de antes, Jair Messias Bolsonaro.
E o Brasil atirado ao Deus-dará.
A campanha pela presidência da secção da OAB-PB promete pegar fogo.
O advogado Sheyner Asfora criticou a declaração do atual presidente da OAB-PB, Paulo Maia, de que não há ilegalidade regimental em disputar o mandato pela terceira vez consecutiva.
Ele afirmou que defende a alternância do poder e renovação de toda a gestão.
Sheyner lembrou que quando disputou a presidência da OAB pela primeira vez, Paulo Maia garantiu que não disputaria a reeleição. No pleito seguinte, mudou de ideia e concorreu mais uma vez ao cargo de presidente. Agora, já fala na possibilidade de concorrer a um terceiro mandato.
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