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Opinião: Cícero e Bruno “sofrem” pelo negacionismo de Bolsonaro

As verdades são muitas, mas, de fato, não há uma absoluta. Não existe no campo das ciências algo que possa sustentar hipóteses e paradigmas para todo um sempre, pois a natureza, de forma ampla, é mutável. Dito tal premissa não se pode dizer, de forma certeira, que as gestões municipais dos governos de João Pessoa e Campina Grande estão falhando no que se refere à vacinação da Covid-19. O mesmo vale para a Paraíba.

O cronograma estabelecido por tais municípios e governo estadual, baseado na distribuição das gotas que salvam da malsinada Covid-19 está falhando. E a falha começa pelo Governo Federal, afetando diretamente a população paraibana. E não precisa observar com grande lente ocular que o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) é o principal responsável por tal tragédia.

Aqui evito colocar declarações, estatísticas falsas e o uso de medicamentos ineficazes de medicamentos supostamente preventivos contra o novo coronavírus apregoados pelo presidente. A Organização Mundial de Saúde (OMS) e as mentes brilhantes do mundo científico rejeitaram a “tese” de Bolsonaro, daí o Brasil estar com o quarto ministro da Saúde em período de pandemia. Um descalabro no meio das milhares de mortes diárias causadas pelo coronavírus e suas múltiplas complicações.

A fortaleza maior do povo brasileiro, seu último bastião, vem sendo atacado. Governadores e prefeitos, que lutam de forma séria para combater o avanço da Covid-19 na Paraíba, por exemplo, estão perdendo “poder de fogo”, pois o governo Federal não vem repassando as vacinas de forma célere, conforme prometido pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, daí o desabastecimento na ponta ser inevitável.

O Brasil está no final da fila

O governo Federal, com sua política negacionista, priorizou a compra da cloroquina e desprezou países que estavam na ponta das pesquisas para desenvolver uma vacina e obviamente oferecer e vendê-las. Nesse caso, o Brasil ficou na chamada “rabeira” para comprar as doses, pois os lotes foram encomendados com antecedência por outras pátrias.

Estado e municípios são vítimas

De mãos atadas, não há muito a ser feito, pois sem vacina, lógico que não há vacinação. E cito os gestores Cícero Lucena (PP) e Bruno Cunha Lima (Solidariedade), respectivamente prefeitos de João Pessoa e Campina Grande. E em maior escala o governador da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania).

Todos dependem dos repasses das vacinas que são distribuídas pelo Ministério da Saúde, mas elas, como já disse, chegam de forma lenta, e quando chegam, o número de doses é sempre menor que o esperado, prejudicando a vacinação e massacrando o povo que espera com ansiedade ser imunizado.

É claro que atropelos esporádicos existem na vacinação, mas estão sendo resolvidos, em especial na capital paraibana e em Campina Grande, por serem elas as cidades com as maiores densidades demográficas do estado.

E se há um culpado por todo esse caos, ele atende pelo nome de Jair Messias Bolsonaro, cujo seu governo enfrentará a CPI da Covid justamente pelas falhas absurdas que aconteceram, e ainda estão acontecendo relativas às políticas públicas para conter o avanço da pandemia.

 

Eliabe Castor
PB Agora

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