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Opinião: Cabo Gilberto dá “lição” ao país de como não agir ao se recusar tomar vacina contra Covid-19

A coletividade é algo primordial na sociedade, e aqui falo dos seres humanos. Não fosse assim, ainda seríamos Australopithecus. Hominídeos residindo em copas de árvores, muito provavelmente nômades, buscando seu sustento de vida baseado na coleta de grãos, caça e pesca.

E agora um salto para os dias atuais, no qual a antropologia já determinou: somos seres sociáveis. Precisamos um dos outros para nossa própria sobrevivência. Desde a alimentação fundamental até, em dias turvos, como a pandemia provocada pelo coronavírus, da vacina para estacar esse mal do século.

Porém, existem os negacionistas. Pessoas muito ligadas à estupidez do mandatário da República, que atende pelo nome de Jair Messias Bolsonaro (sem partido), um falso profeta que negligencia, dentre os vários tipos de certeza, a própria ciência.

Pois bem: como qualquer erva daninha, essas pessoas “rendem” frutos podres, é claro! Na Paraíba, existe um senhor deputado estadual de nome Cabo Gilberto (PSL) que, seguindo a cartilha kamikaze do inquilino do Palácio do Planalto, simplesmente não quer tomar a vacina imunizante contra essa devastadora enfermidade.

Motivo da recusa? Simplesmente não há; fato que vem gerando profundo descontentamento entre seus pares na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), chegando ao ponto de seus colegas – mesmo o bolsonarista raiz – Wallber Virgolino (Patriotas), solicitar uma flexibilização no pensamento transloucado de Cabo Gilberto e solicitar que o mesmo tenha um (Q) de neurônios e tome a dose redentora.

Importante lembrar que o caso de Cabo Gilberto é fato isolado, pelo menos na ALPB. Milhões que colocam o “mito” no pedestal da sapiência já estão imunizados. E aqui falo não como um inquisidor, mas alguém – independente das minhas crenças e percepções sociais – que a coletividade está muito além de uma opinião pessoal.

E agora a ALPB volta às sessões remotas. Menos produtivas por um simples fato: o bom debate deve ser travado de maneira presencial. Todos os parlamentares que ocupam a Casa de Epitácio Pessoa (exceto Gilberto) entendem isso, porém não podem se curvar por um capricho vindo de alguém que está ali para representar o povo, não seu egoísmo.

Que, por enquanto, as sessões legislativas híbridas sejam suspensas. Decisão acertada pelo presidente da ALPB, Adriano Galdino e demais deputados, e, em caso de negatividade descomunal, que Cabo Gilberto seja colocado na qualidade de transgressor ao Regimento Interno da Casa.

Em tempo: o Judiciário já se manifestou contrário ao deputado visava extinguir ‘passaporte sanitário’ na Paraíba.

Vacina é vida! E para Bolsonaro e os que rechaçam tal imunizante, uma pizza no “sebosão” é válida!


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