Categorias: Política

Opinião: Aguinaldo acerta ao ficar longe de Bolsonaro, enquanto Efraim Filho dá um tiro no pé com a “arminha” bolsonarista

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Existe uma máxima bastante assertiva em relação à vida pública dos que optam por cargos eletivos; e aqui cito: “Um bom político é aquele que faz muitas alianças, mas um político bom é o que faz as alianças certas”.

E nessa perspectiva mais que perfeita posso enquadrar em tal tonalidade camaleônica o deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP) que, em luta hercúlea com seu colega de Casa, Efraim Filho (DEM), busca um lugar ao sol para se enquadrar na chapa majoritária do governador João Azevêdo (Cidadania), que em 2022 buscará a reeleição.

O fogo cruzado envolvendo Efraim e Aguinaldo reside na benção de Azevêdo para escolher quem irá figurar como postulante a um assento no Senado.

Fato é que, em dias atuais, Aguinaldo Ribeiro vem demonstrando mais eficiência para cativar o chefe do Executivo paraibano por sua postura, pondo-se cada vez mais distante do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), um desafeto quase pessoal de Azevêdo.

E nas estratégias políticas envolvendo Aguinaldo e Efraim, o progressista vem colhendo cada vez mais a confiança do governador paraibano, por estar ele ligado, de forma efetiva, com o pensamento posto no Palácio da Redenção.

Agora vem a constatação: enquanto Efraim Filho tem uma amizade próxima ao mandatário do país, pondo como extensão os filhos do ex-capitão, Aguinaldo Ribeiro vem adotando uma política pautada em relações administrativas. O progressista já demonstra uma certa vantagem contra seu oponente do Democratas.

À medida que Efraim Filho, por exemplo, pousa em selfs de forma sorridente com todo o clã Bolsonaro, Aguinaldo Ribeiro, respaldado por seu colega de sigla, Cícero Lucena, prefeito de João Pessoa, e sua própria irmã, a senadora Daniella Ribeiro, evitam certas exposições públicas com o chamado “mito”, por entenderem que, para ter a preferência política de Azevêdo é preciso o distanciamento pessoal com a cúpula bolsonarista.

E assim os Ribeiro vêm acumulando espaço político na seara do governador da Paraíba, bem mais que Efraim Filho. Embora que ambos sejam do chamado “Centrão” no Congresso, Aguinaldo já percebeu que, para ter as credenciais ao lado de Azevêdo, é preciso sair da órbita do Palácio do Planalto, mantendo, claro, relações institucionais com o governo federal, o que é natural entre os poderes.

E aí repito o adágio: “Um bom político é aquele que faz muitas alianças, mas um político bom é o que faz as alianças certas”. Efraim ainda não entendeu. Já Aguinaldo, digo que sim.

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