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O xeque-mate na (im)previdência social

De acordo com o IBGE, houve uma queda de 3,5% nos nascimentos em 2022 em comparação a 2021. É o menor patamar em 45 anos. A tendência é que a queda não varie muito dadas às mudanças culturais do século XXI. Ademais, a expectativa de vida do brasileiro, felizmente, tem aumentado: 75,5 anos em 2022, segundo IBGE.

Por outro lado, os gastos com a Previdência Social tem aumentado: em 2022, chegou a mais de 800 bilhões; em 2023, chegou próximo a 900 bilhões; e, em 2024, a expectativa é que se aproxime a 1 trilhão. O sistema opera no vermelho: gasta mais do que arrecada.

Esses dados revelam que: o número de nascimentos está diminuindo, a expectativa de vida aumentando e os gastos com a Previdência estão também aumentando.

É um xeque-mate no longo prazo: menos trabalhadores na base da pirâmide sustentando o sistema previdenciário, mais pessoas demandando recursos por mais tempo, e os gastos em constante curva de subida. Esse é um grande problema jurídico-econômico sem soluções fáceis.

Ao brasileiro, o recado é: não dependa de o Estado providenciar seu futuro. Famílias são desestabilizadas não apenas por questões morais, mas também por aspectos materiais. Por isso, as famílias brasileiras precisam se planejar, poupar e invistir, dependendo menos dos políticos e burocratas do Estado.

No caminhar das coisas, há reais chances de a previdência ser desprovida de sua capacidade providencial. Só Deus é Providência inesgotável. E o Estado não é Deus!


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