Bolsonaro escolheu Flávio para se candidatar em seu nome. Nada de novo. Bolsonaro trabalha, primeiramente, para si e para sua família. Nada é mera coincidência: condenado e preso, o ex-presidente escolhe uma figura fiel para carregar seu nome. Flávio é o poste de Bolsonaro!
Em pronunciamento nas redes sociais, Flávio afirmou que recebeu “a missão de dar continuidade ao nosso projeto”. Os termos são claros: “missão”, “continuidade”, “nosso projeto”. A tradução é: meu pai me escolheu para eu dar continuidade a nosso projeto familiar.
O que interessa é a dinastia da família. Não custa lembrar que Flavio Bolsonaro foi o início da ruína do governo de Bolsonaro muito antes da pandemia. Quem não lembra que Bolsonaro atacou o COAF por conta de investigações contra seu filho?
Bolsonaro tem um projeto para SUA família. A escolha de Flávio significa que Bolsonaro não abre mão de seu espólio político e fará de tudo para mantê-lo em sua família.
O mercado já precificou: o dólar disparou e a bolsa caiu. Poderia Lula ter um adversário melhor: o pai preso por tentativa de golpe, um sobrenome rejeitado por muitos setores da política e sociedade, e um projeto dinástico para a própria família?
Flávio é o poste de Bolsonaro encarregado de dar continuidade a um projeto familiar, mais uma vez, usando o nome de Deus e usurpando pautas morais conservadoras. Não há grandeza para pensar no bem do país. O que há é uma seita, no seio da direita, que não tolera largar o osso.








