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Nove governadores renunciam para disputa

De olho no Senado Federal, nove governadores renunciam aos cargos para disputar eleição

De olho na disputa pelas cadeiras do Senado, oito governadores deixaram os cargos para poderem se candidatar nas eleições deste ano. O número sobe para nove com o Amapá, onde a troca de governo está marcada para o sábado (3).

 

Em Mato Grosso, Paraná, Rondônia, Amazonas, Piauí, Santa Catarina, Minas Gerais e Rio Grande do Norte, os titulares transmitiram os cargos aos vices.

 

A chamada desincompatibilização é uma exigência da legislação eleitoral para quem vai disputar outro cargo. O prazo para isso é de seis meses antes das eleições, que acontecem no dia 3 de outubro.

 

Já os governadores que pretendem disputar a reeleição, ou seja, o mesmo cargo, não precisam deixar os mandatos.

 

O governador de São Paulo, José Serra, entregou sua carta de renúncia, publicada no Diário Oficial de quinta-feira (1º), comunicando sua saída definitiva do governo do estado para disputar as eleições presidenciais de outubro.

 

Novos governadores

A maioria das renúncias se concentraram na quarta-feira (31). No Piauí, Wellington Dias (PT) renunciou ao governo para concorrer ao Senado. Nesta quinta, assumiu o vice, Wilson Martins (PSB). Pelo mesmo motivo, em Mato Grosso, Blairo Maggi (PR) transmitiu o cargo para o vice, Sival Barbosa (PMDB).

 

Também na quarta, Antonio Anastasia (PSDB) assumiu o governo de Minas Gerais no lugar de Aécio Neves (PSDB), que já foi anunciado como pré-candidato ao Senado pelo partido. Ele é assediado, no entanto, para ser candidato a vice na chapa que disputará a Presidência da República com José Serra. O ex-governador paulista, aliás, despediu-se do cargo na quarta. Nesta sexta (2), deve assumir o vice, Alberto Goldman (PSDB).

 

No mesmo dia, Ivo Cassol (PP) renunciou ao governo de Rondônia para concorrer ao Senado. O novo governador do estado é João Cahulla (PPS). No Amazonas, Eduardo Braga (PMDB) deixou o governo e transmitiu o cargo para Omar Aziz (PMN). Braga deve disputar o Senado.

 

Wilma de Faria (PSB) renunciou ao governo do Rio Grande do Norte na quarta e transmitiu o cargo ao vice, Iberê de Souza (PSB).

 

Na noite desta quinta (1º), o governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), transmitiria o cargo ao vice, Orlando Pessuti (PMDB). Requião será candidato ao Senado, de acordo com sua assessoria de imprensa.

 

No sábado (3), o governador do Amapá, Waldez Goés (PDT) deixa o cargo para o vice, Vice Pedro Paulo Dias de Carvalho (PP). Goés disputará o Senado. Questionada sobre o prazo, a assessoria do pedetista disse que é provável que ele já tenha formalizado a renúncia e que a cerimônia de sábado seria apenas uma forma de oficializar a mudança.

 

Luiz Henrique da Silveira (PMDB) renunciou ao governo de Santa Catarina na semana passada. No lugar dele assumiu o vice, Leonel Pavan (PSDB).

 

Reeleição

Doze governadores que estão no primeiro mandato permanecem nos cargos para disputar a reeleição: Roseana Sarney (PMDB-MA), Carlos Henrique Gaguim (PMDB-TO), Yeda Crusius (PSDB-RS), Sérgio Cabral (PMDB-RJ), André Puccinelli (PMDB-MS), Teotônio Vilela Filho (PSDB-AL), José Maranhão (PMDB-PB), Ana Júlia Carepa (PT-PA), Marcelo Déda (PT-SE) e Jaques Wagner (PT-BA); Eduardo Campos (PSB-PE) e Cid Gomes (PSB-CE).

 

Não vão se candidatar

Dentre os governadores, Paulo Hartung (PMDB), do Espírito Santo, Alcides Rodrigues (PP), de Goiás, e Binho Marques (PT), do Acre, não devem se candidatar.

 

Binho Marques está no primeiro mandato e poderia se candidatar à reeleição. A assessoria de imprensa do governo informou, no entanto, que ele não disputará nenhum cargo e cumprirá o mandato até o fim.

 

Há cerca de dez dias, Hartung anunciou que permanecerá no cargo até o fim de seu mandato. O peemedebista, que está no segundo mandato e não pode se candidatar à reeleição, era cotado para disputar o Senado e, para isso, teria que renunciar ao governo até o início de abril.

 

Na mesma situação está o governador de Goiás, Alcides Rodrigues (PP), que anunciou a intenção de cumprir seu segundo mandato até o fim, de acordo com sua assessoria de imprensa.

 

G1

 

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