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NOTA OFICIAL: PSB vê traição partidária, cobra fidelidade e insinua saída de Manoel Jr do partido

Reunido em caráter extraordinário neste sábado (7), o diretório estadual do PSB irá emitir uma nota contra as declarações do deputado federal Manoel Júnior (PSB) que se posicionou contra, em entrevista a uma emissora de rádio, a proposta de aliança do prefeito Ricardo Coutinho (PSB) com o governador Cássio Cunha Lima (PSDB).

Reunido em caráter extraordinário neste sábado (7), o diretório estadual do PSB decidiu emitir uma nota contra as declarações do deputado federal Manoel Júnior (PSB) que se posicionou contra, em entrevista a uma emissora de rádio, a proposta de aliança do prefeito Ricardo Coutinho (PSB) com o governador Cássio Cunha Lima (PSDB).

Na nota, além de considerar as declarações de Júnior uma traição partidária, os socilalistas recomendam de forma indireta a saída do parlamentar do partido. A nota foi assinada pelo Secretário de Articulação Política de Ricardo e vice-presidente estadual do PSB, sindicalista Edvaldo Rosas. “O companheiro Ricardo tem um histórico de coerência partidária e não permitimos que um filiado, mesmo que seja deputado federal, fique contra o nome do partido ou atacando aliados que o defendem sem medo de sofrer represálias de quem quer que seja”, afirmou Edvaldo.

Júnior, que tem mais afinidades com o senador José Maranhão (PMDB), teria dito que quem se junta com governador cassado assim o será considerado.

Na nota, Edvaldo Rosas cobra fidelidade de Manoel Júnior ao projeto do partido. “Não podemos proibir ninguém de lançar a chapa que quiser, seja Armando Abílio (PTB) propondo a chapa Ricardo-Cássio ou o vereador Bira (PSB) propondo a chapa Ricardo-Luiz Couto. Agora, ficar com ameaças e cobrando coerência, ao invés de apoiar o nome do partido ao governo, fica bastante complicado, pois tanto Armando e Agnaldo Ribeiro (PP), quanto Bira propõem o nome de Ricardo para o governo e Manoel Júnior, até agora, não deu uma única declaração de apoio a um nome do PSB que vem sendo proposto até por pessoas de outros partidos”, ponderou.

 VEJA NA ÍNTEGRA TEXTO REPASSADO PELA ASSESSORIA DE IMPRENSA DO PSB

 

Edvaldo Rosas estranha ameaças de Manoel Júnior contra candidatura de Ricardo em 2010

O vice-presidente do PSB no Estado, Edvaldo Rosas, disse que estranhava as ameaças do deputado Manoel Júnior, do mesmo partido, em relação a conjecturas políticas com vistas às eleições de 2010 que colocam o prefeito Ricardo Coutinho, presidente do PSB, como cabeça de chapa na disputa pelo governo do Estado.
“Primeiro, as candidaturas e alianças do PSB serão debatidas e decididas nas instâncias partidárias e não pela imprensa. Depois, não aceitamos imposições e ameaças de quem quer que seja. O companheiro Ricardo tem um histórico de coerência partidária e não permitimos que um filiado, mesmo que seja deputado federal, fique contra o nome do partido ou atacando aliados que o defendem sem medo de sofrer represálias de quem quer que seja”, afirmou Edvaldo.
Segundo o vice-presidente do PSB paraibano, não existe aliança fechada com qualquer partido, mas sim conjecturas eleitorais. “Não podemos proibir ninguém de lançar a chapa que quiser, seja Armando Abílio (PTB) propondo a chapa Ricardo-Cássio ou o vereador Bira (PSB) propondo a chapa Ricardo-Luiz Couto. Agora, ficar com ameaças e cobrando coerência, ao invés de apoiar o nome do partido ao governo, fica bastante complicado, pois tanto Armando e Agnaldo Ribeiro (PP), quanto Bira propõem o nome de Ricardo para o governo e Manoel Júnior, até agora, não deu uma única declaração de apoio a um nome do PSB que vem sendo proposto até por pessoas de outros partidos”, ponderou.
Edvaldo Rosas disse que, nesse momento, Manoel Júnior não é a pessoa mais adequada para falar em coerência política e partidária, haja vista o que ocorreu nas últimas eleições. “Ele ficou contra o seu próprio partido em vários municípios, a exemplo de Lucena, onde tínhamos o vice-prefeito, Esperança, Pombal, Itabaiana e, principalmente João Pessoa, onde ele apoiou um vereador do PMDB que teve apenas 1.500 votos em detrimento dos vereadores do PSB eleitos e não eleitos”.

PB Agora

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