A Paraíba o tempo todo  |

No reino de Avelã, a Carruagem da discórdia

Aconteceu num reino do outro lado do oceano:

– Alô, é você?

– Sim, Sou eu. O que você quer?

– Queria que você me desse dois povoados para reforçar a candidatura da minha senhora a uma vaga ao parlamento do Reino.

– Eu?

– Sim, você. Sabe como é… Aceitei a incumbência de ser companheiro do nosso postulante ao Reino e indiquei minha senhora para ser candidata ao nosso parlamento e agora vejo dificuldades. Aliás, na condição de postulante a vice-comandante do Reino tenho acesso à carruagem que montamos para visitar os vilarejos. Temos andado muito na carruagem ultimamente e vejo que a nossa postulação não vai bem. Todo mundo bate cabeça. Bibi não se entende com Noná e nada dá certo. Aliás, parece que até a nossa carruagem não pode ser usada porque descobriram que ela não está de acordo com as leis do Reino. É confusão todo dia. Quando descemos da carruagem, os súditos acham que está tudo bem, mas quando voltamos, é um Deus nos acuda lá dentro. Voltam todas as confusões. Um dos nossos até desistiu de ir junto na carruagem e está indo numa outra, para os mesmos destinos. Eu estou todo quebrado, porque a carruagem não oferece o conforto necessário para que possamos percorrer todo o Reino. É uma confusão enorme lá dentro e percebo, pelo clima, que a coisa caminha para descontrole. Diante dessa confusão toda, resolvi dar mais atenção à minha senhora, porque é a única postulação que me é confiável. E, diante das dificuldades por ela encontrada também, resolvi apelar e pedir a você que me ceda dois povoados, para que possa mandar a minha senhora postular a representação junto ao parlamento do Reino com os súditos destas localidades. Você me ajuda?

– Olha, eu não tenho povoados para lhe dar, mas posso falar com o nosso atual rei, que também postula permanecer no trono. Isto se você concordar, é claro. Posso falar com ele?

– Peraí, é você mesmo?

– Sim, sou eu.

– Eu quem?

– O divulgador…

– Não, estava tentando falar com um homônimo, me desculpe.

– Não há de quê… boa sorte!

– Obrigado, mas vamos precisar de mais que isso…


    VEJA TAMBÉM

    Comunicar Erros!

    Preencha o formulário para comunicar à Redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta matéria do PBAgora.

      Utilizamos ferramentas e serviços de terceiros que utilizam cookies. Essas ferramentas nos ajudam a oferecer uma melhor experiência de navegação no site. Ao clicar no botão “PROSSEGUIR”, ou continuar a visualizar nosso site, você concorda com o uso de cookies em nosso site.
      Total
      0
      Compartilhe