Categorias: Política

Nilvan descarta apoio a Nabor, aponta força de Efraim para o governo e volta a criticar Wellington Roberto sobre 2022

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O comunicador Nilvan Ferreira (PL) afirmou, nesta sexta-feira (12), que não pretende apoiar o a pré-candidatura do atual prefeito de Patos, Nabor Wanderley (Republicanos), ao Senado. Durante entrevista à rádio Correio 98 FM, o radialista também apontou força da pré-candidatura do senador Efraim Filho (União Brasil) ao Governo da Paraíba e ainda criticou o deputado federal Wellington Roberto, antigo presidente estadual do PL, por falta de apoio à sua candidatura ao Palácio da Redenção em 2022.

Sobre a possibilidade de apoio à pré-candidatura de Nabor, Nilvan alegou que a postura do presidente da Câmara Federal, Hugo Motta (Republicanos), filho do gestor patoense, inviabiliza qualquer tipo de acordo.

“Nós não temos como justificar para o nosso eleitor o voto em Nabor diante das posturas de Hugo (Motta). Não tem como, nós não conseguimos a anistia. Bolsonaro vai continuar preso. Bolsonaro vai cumprir, se passar no Senado, quase três anos em regime fechado, na cadeia, inelegível. Ele vai continuar inelegível até ele ter cento e tantos anos de idade”, pontuou.

Nilvan também comentou o cenário para o Governo da Paraíba em 2026 e avaliou que o senador Efraim Filho tem boas condições para disputar o comando do Estado como representante da direita.

“Eu acho que Efraim é competitivo se cumprir alguns requisitos: fidelizar o voto da direita, principalmente na Grande João Pessoa, onde eu vejo que ele tem dificuldade, ele pode resolver o problema dele eleitoralmente na Grande João Pessoa. E como é que fideliza isso? Postura, posição definida, sem titubear. Se ele titubear uma vez, a direita já se afasta”, alertou.

Ao comparar o momento atual com a disputa de 2022, Nilvan afirmou que não contou com a estrutura mínima necessária para enfrentar a campanha ao Governo. “Efraim tem as vantagens que eu não tive em 2022. Eu tirei 406 mil votos para governador numa campanha que você sabe que foi um desastre de estrutura. Não teve absolutamente nada. Agora, Efraim tem outras coisas que lhe favorecem. Eu não tinha voto e nem estrutura”, disse.

Para o radialista, as principais dificuldades enfrentadas naquele pleito foram provocadas pela falta de apoio do presidente do seu próprio partido na Paraíba, o deputado federal Wellington Roberto.

“Eu não tinha prefeito. Os prefeitos de Wellington Roberto eram mais de 30. Eu chegava numa cidade e os prefeitos de Wellington se escondiam para não me receber. Não tenho nenhuma relação hoje com ele, acho que a história vai julgá-lo. A história julga os homens”, concluiu.

Nilvan retornou oficialmente ao PL durante evento realizado essa semana em Brasília. O encontro foi prestigiado pelo pré-candidato do partido à Presidência da República, Flávio Bolsonaro, o presidente estadual da legenda na Paraíba, Marcelo Queiroga, e o presidente do diretório municipal do PL em João Pessoa, deputado federal Cabo Gilberto.

PB Agora

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