“Nem Jesus me faz aceitar Gervásio Maia como líder”

Sem papas na língua, o deputado Márcio Roberto (PMDB) resolveu abrir o verbo contra o líder do governo na Assembléia, deputado Gervasio Maia (PMDB). As criticas do parlamentar foram veiculadas, na tarde desta quinta-feira (07), durante entrevista ao programa Rádio Verdade do Sistema Arapuan FM.

Curto e grosso, Márcio Roberto afirmou que, durante reunião ontem com o governador Maranhão, o chefe do executivo pediu que fosse resolvido o imbróglio com o líder, porém, o deputado foi enfático: “Nem Jesus caindo do céu e me fazendo o pedido para voltar às boas com o deputado eu faria, quanto mais o chefe do executivo”, disparou.

De acordo com o peemedebista, a crise com o colega de bancada é desencadeada desde o ano de 2002, mas só explodiu agora, com a “tentativa de invasão” por parte do líder, nos redutos eleitorais que elegeu Márcio Roberto nas ultimas eleições estaduais.

“Quando Maranhão assumiu o governo, Gervasinho logo se achou o rei e queria passar por cima de todo mundo. Eu tenho coragem e digo, mas garanto que outros parlamentares também são da mesma opinião que eu”, ressaltou.

O peemedebista aproveitou para ressaltar que continua ao lado do governador Maranhão, e afirmou que tem um grande respeito para com o chefe do executivo, todavia, não atenderá ao pedido do governo no que diz respeito à liderança da bancada na Assembléia Legislativa.

“Ele fica lá e eu fico cá; eu o respeito enquanto ele me respeitar”, disse Roberto.

Tal pai, tal filho?

Para Márcio Roberto, o ditado de que o pai “puxa” ao filho não condiz com a realidade. Em uma breve comparação entre Gervasio Maia (pai) e Gervasio Maia Filho, Márcio tece novas criticas.

“Se o filho fosse ao menos 50% do que era o pai, já seria um ótimo político, mas infelizmente o atual líder do governo não chega a 30% do que era o pai dele enquanto político” comparou.

Ainda tecendo elogios ao ex-presidente da Assembléia, Gervasio Maia (pai), Márcio ratifica que o pai do atual deputado era integro, sabia ser líder e fazer política.

PB Agora